Questõessobre Categorias de Análise da Geografia
“A paisagem existe, através de suas formas, criadas em momentos históricos diferentes, porém coexistindo no momento atual”. (SANTOS,
Milton. A Natureza do Espaço: técnica e tempo: razão e emoção. 2ª ed. São Paulo: Hucitec, 1997, p. 84)
A partir da afirmativa do autor acima citado, é correto afirmar:
De acordo com o Atlas Socioeconômico do Rio Grande do Sul (2018):
“A Região Metropolitana de Porto Alegre – RMPA é a área mais densamente povoada do Rio
Grande do Sul, concentrando mais de 4 milhões de habitantes - 37,7% da população total do estado.
Dela fazem parte 9 dos 18 municípios do RS com mais de 100 mil habitantes. A densidade
demográfica média da região é de 389,7 hab/km².”
Fonte: <http://www.atlassocioeconomico.rs.gov.br>. Acesso em: 13 mar. 2018. (adaptado)
Assinale a alternativa que apresenta o conceito de REGIÃO.
De acordo com a composição “Triste Partida” de Patativa do Assaré,
nas estrofes que dizem
No topo da serra
Oiando pra terra
Seu berço, seu lar
[...]
Aquele nortista
Partido de pena
De longe acena
Adeus meu lugar...
a categoria geográfica “lugar” que aparece no fragmento do texto
está empregada
De acordo com a composição “Triste Partida” de Patativa do Assaré, nas estrofes que dizem
No topo da serra
Oiando pra terra
Seu berço, seu lar
[...]
Aquele nortista
Partido de pena
De longe acena
Adeus meu lugar...
a categoria geográfica “lugar” que aparece no fragmento do texto
está empregada
Observe a fotografia a seguir.
É correto afirmar que esse é um espaço geográfico
porque:
1) existem entre as casas restos de uma formação
vegetal nativa que dominava na área.
2) É uma cidade planejada que está em
consonância com as condições edáficas e
inexistem afloramentos rochosos.
3) Há marcas na paisagem das ações antrópicas.
4) foi produzido pelo homem no outrora espaço
natural.
5) o espaço onde se instalou uma cidade é plano, e
inexistem evidências mais significativas do
quadro natural.
Está(ão) correta(s) apenas:
Observe a fotografia a seguir.
É correto afirmar que esse é um espaço geográfico porque:
1) existem entre as casas restos de uma formação vegetal nativa que dominava na área.
2) É uma cidade planejada que está em consonância com as condições edáficas e inexistem afloramentos rochosos.
3) Há marcas na paisagem das ações antrópicas.
4) foi produzido pelo homem no outrora espaço natural.
5) o espaço onde se instalou uma cidade é plano, e inexistem evidências mais significativas do quadro natural.
Está(ão) correta(s) apenas:
Ao longo da história do pensamento geográfico, surgiram categorias fundamentais que contribuíram
para a formação da ciência geográfica e do entendimento do espaço geográfico, como lugar, território,
região, paisagem e espaço, sendo esse último o mais abrangente.
O homem, ao se organizar socialmente, organiza também o espaço geográfico por meio do trabalho,
e, desse modo, o espaço é uma criação da sociedade, enquanto o trabalho, à medida que envolve a
produção do espaço, deixa marcas visíveis na paisagem.
A paisagem, na ciência geográfica, se resume em um conjunto de estruturas naturais que se conectam
em um determinado local, o qual a identifica pelas suas diversas imagens e feições herdadas, ao longo
do tempo, dos processos erosivos atuantes na natureza.
Leia o texto a seguir.
Na supermodernidade, os lugares considerados identitários, relacionais e históricos são
diferentes dos não lugares, que se definem
como grandes espaços de circulação e de passagem das pessoas, a exemplo dos terminais
de metrô, dos aeroportos, das estações, dos
parques de lazer, das grandes cadeias de hotéis e de supermercados. Nos não lugares, o
único rosto que se esboça e a única voz que
toma corpo, no diálogo silencioso do indivíduo com as paisagens, imagens, orientações
e propagandas, são os seus – rosto e voz de
uma solidão ainda mais desconcertante porque evoca milhões de outras.
(Adaptado de: AUGÉ, M. Não lugares: introdução a uma
antropologia da supermodernidade. Campinas: Papirus,
2012. p.74-110.)
O texto do antropólogo Marc Augé e a presença de
obras de arte em uma estação de metrô remetem para
a importância de estudos contemporâneos sobre as
relações entre os indivíduos e os espaços da supermodernidade, com intensa circulação de pessoas.
Com base na figura, no texto e nos conhecimentos socioantropológicos sobre as relações dos indivíduos com os espaços denominados de não lugares, na contemporaneidade, considere as afirmativas
a seguir.
I. Na contemporaneidade, nos grandes espaços
por onde as pessoas circulam e transitam, o
“estar junto” é feito de pura semelhança, sem
nós sociais para além daqueles que os agregam
como um somatório de indivíduos.
II. Nos grandes locais de circulação, prevalecem
as experiências sem precedentes de individualidade solitária e de mediação não humana; suas
referências, na multidão, são os avisos, os painéis, o outdoor ou a tela.
III. Os grandes espaços públicos das cidades, por
onde os indivíduos passam, compram e se divertem, formam um social orgânico e interdependente de relações sociais e de experiências que
se complementam.
IV. Nas superfícies da supermodernidade, onde
prevalece o intenso trânsito de pessoas, a geração de identidades sociais e culturais sobrepõe-se à atualidade e à urgência do momento.
Assinale a alternativa correta.
Leia o texto a seguir.
Na supermodernidade, os lugares considerados identitários, relacionais e históricos são diferentes dos não lugares, que se definem como grandes espaços de circulação e de passagem das pessoas, a exemplo dos terminais de metrô, dos aeroportos, das estações, dos parques de lazer, das grandes cadeias de hotéis e de supermercados. Nos não lugares, o único rosto que se esboça e a única voz que toma corpo, no diálogo silencioso do indivíduo com as paisagens, imagens, orientações e propagandas, são os seus – rosto e voz de uma solidão ainda mais desconcertante porque evoca milhões de outras.
(Adaptado de: AUGÉ, M. Não lugares: introdução a uma antropologia da supermodernidade. Campinas: Papirus, 2012. p.74-110.)
O texto do antropólogo Marc Augé e a presença de obras de arte em uma estação de metrô remetem para a importância de estudos contemporâneos sobre as relações entre os indivíduos e os espaços da supermodernidade, com intensa circulação de pessoas.
Com base na figura, no texto e nos conhecimentos socioantropológicos sobre as relações dos indivíduos com os espaços denominados de não lugares, na contemporaneidade, considere as afirmativas
a seguir.
I. Na contemporaneidade, nos grandes espaços por onde as pessoas circulam e transitam, o “estar junto” é feito de pura semelhança, sem nós sociais para além daqueles que os agregam como um somatório de indivíduos.
II. Nos grandes locais de circulação, prevalecem as experiências sem precedentes de individualidade solitária e de mediação não humana; suas referências, na multidão, são os avisos, os painéis, o outdoor ou a tela.
III. Os grandes espaços públicos das cidades, por onde os indivíduos passam, compram e se divertem, formam um social orgânico e interdependente de relações sociais e de experiências que se complementam.
IV. Nas superfícies da supermodernidade, onde prevalece o intenso trânsito de pessoas, a geração de identidades sociais e culturais sobrepõe-se à atualidade e à urgência do momento.
Assinale a alternativa correta.
Alex Flemming, Estação Sumaré, instalação,
fotografias e textos impressos com tinta vinílica sobre vidro,
44 peças de 1,75 m × 1,25 m cada, 1998.