Questõesde Unimontes - MG sobre Filosofia
A partir desse texto de Chauí, pode-se considerar INCORRETO afirmar que:
A Grécia Antiga é considerada o berço da Filosofia, tendo como registro de tempo o fim do século VII a. C.
e o início do século VI a. C., nas colônias gregas da Ásia Menor, cidade de Mileto. Considera-se, também,
como primeiro filósofo Tales de Mileto. Em Éfeso, encontra-se Heráclito, para quem tudo flui como as
águas de um rio, nada é eterno. Em Eleia, desenvolve-se a Escola Eleática, em que se encontra Parmênides
que se opõe à concepção de Heráclito, defendendo a tese de que existe um Ser Absoluto, imutável.
Assim, enquanto “Heráclito acha que as coisas que temos ante nós não são nunca, em nenhum momento,
aquilo que são no momento anterior e no momento posterior; que as coisas estão mudando
constantemente; que quando nós queremos fixar uma coisa e definir sua consistência, dizer em que
consiste esta coisa, ela já não consiste no que consistia um momento antes” (MORENTE, M. Garcia.
Fundamentos de filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1967), “[para Parmênides,] o ser não tem um
“passado”, porque o passado é aquilo que não existe mais, nem um “futuro”, que ainda não existe, mas é
“presente” eterno, sem início nem fim. Por conseguinte, o ser é também imutável, porque tanto a
mobilidade quanto a mudança pressupõem um não ser para o qual deveria se mover ou no qual deveria
se transformar”. (REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia. São Paulo: Paulus, 1930.
v. 3).
A partir das concepções dos pré-socráticos gregos Heráclito e Parmênides, pode-se afirmar que:
A Grécia Antiga é considerada o berço da Filosofia, tendo como registro de tempo o fim do século VII a. C. e o início do século VI a. C., nas colônias gregas da Ásia Menor, cidade de Mileto. Considera-se, também, como primeiro filósofo Tales de Mileto. Em Éfeso, encontra-se Heráclito, para quem tudo flui como as águas de um rio, nada é eterno. Em Eleia, desenvolve-se a Escola Eleática, em que se encontra Parmênides que se opõe à concepção de Heráclito, defendendo a tese de que existe um Ser Absoluto, imutável.
Assim, enquanto “Heráclito acha que as coisas que temos ante nós não são nunca, em nenhum momento, aquilo que são no momento anterior e no momento posterior; que as coisas estão mudando constantemente; que quando nós queremos fixar uma coisa e definir sua consistência, dizer em que consiste esta coisa, ela já não consiste no que consistia um momento antes” (MORENTE, M. Garcia. Fundamentos de filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1967), “[para Parmênides,] o ser não tem um “passado”, porque o passado é aquilo que não existe mais, nem um “futuro”, que ainda não existe, mas é “presente” eterno, sem início nem fim. Por conseguinte, o ser é também imutável, porque tanto a mobilidade quanto a mudança pressupõem um não ser para o qual deveria se mover ou no qual deveria se transformar”. (REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia. São Paulo: Paulus, 1930. v. 3).
A partir das concepções dos pré-socráticos gregos Heráclito e Parmênides, pode-se afirmar que:
O olhar sobre o Estado e a Política brasileiros não é outro senão o de ver os efeitos da grande influência exercida
pelo positivismo no pensamento latino-americano. Conforme Aranha e Martins (2003, p. 142), “em 1876 é fundada a
Sociedade Positivista do Brasil e em 1881 Miguel Lemos e Teixeira Mendes criam a Igreja e Apostolado Positivista
do Brasil, cujo templo se situa na cidade do Rio de Janeiro. São eles também os idealizadores da bandeira brasileira,
com o seu dístico ‘Ordem e Progresso’”. O que se vê é um processo de adoção da Filosofia Positiva de Ausgute
Comte no que tange à racionalização da vida e da existência em função de um projeto político que visa ao
desenvolvimento industrial e à ordem social. Esse filósofo, no século XIX, considerava “o monoteísmo
correspondendo ao estado metafísico da humanidade” decadente e em crise.
Fonte: ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando – introdução à filosofia. São Paulo: Editora Moderna, 2003. p.
142.
Não diferentemente de outros países, o que se percebeu no Brasil, no século XX, é o desejo de uma industrialização
intensificada, o que provoca uma mudança política e social com a ascensão dos seguintes grupos ou classes,
denotando a valorização do conhecimento científico, EXCETO
O olhar sobre o Estado e a Política brasileiros não é outro senão o de ver os efeitos da grande influência exercida pelo positivismo no pensamento latino-americano. Conforme Aranha e Martins (2003, p. 142), “em 1876 é fundada a Sociedade Positivista do Brasil e em 1881 Miguel Lemos e Teixeira Mendes criam a Igreja e Apostolado Positivista do Brasil, cujo templo se situa na cidade do Rio de Janeiro. São eles também os idealizadores da bandeira brasileira, com o seu dístico ‘Ordem e Progresso’”. O que se vê é um processo de adoção da Filosofia Positiva de Ausgute Comte no que tange à racionalização da vida e da existência em função de um projeto político que visa ao desenvolvimento industrial e à ordem social. Esse filósofo, no século XIX, considerava “o monoteísmo correspondendo ao estado metafísico da humanidade” decadente e em crise.
Fonte: ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando – introdução à filosofia. São Paulo: Editora Moderna, 2003. p. 142.
Não diferentemente de outros países, o que se percebeu no Brasil, no século XX, é o desejo de uma industrialização
intensificada, o que provoca uma mudança política e social com a ascensão dos seguintes grupos ou classes,
denotando a valorização do conhecimento científico, EXCETO
“Como desejasse dedicar-me unicamente à pesquisa da verdade, achei melhor [...] rejeitar como
absolutamente falso tudo aquilo em que pudesse imaginar a menor dúvida, e isso para verificar se
restaria, depois, alguma coisa em minha crença que fosse inteiramente indubitável. Assim,
sabendo que os nossos sentidos às vezes nos enganam, quis supor que não havia nada que
correspondesse exatamente ao que nos fazem imaginar. Assim [...] repeli como falsas todas as
razões que antes tomara por demonstrações. [...] Mas, logo depois, observei que, enquanto
pretendia assim considerar como falso, era forçoso que eu, ao pensar, fosse alguma coisa. Notei,
então, que a verdade penso, logo existo era tão sólida e tão certa que nem mesmo as mais
extravagantes suposições dos céticos poderiam abalá-la”.
Fonte: DESCARTES, René. Discurso do método. São Paulo: Atena, s/d. p. 41-42.
Descartes dedicou-se a encontrar uma forma de conhecer e compreender o mundo em seu entorno. Assim, a partir
do texto, identifique o método adotado e proposto por ele:
“Como desejasse dedicar-me unicamente à pesquisa da verdade, achei melhor [...] rejeitar como absolutamente falso tudo aquilo em que pudesse imaginar a menor dúvida, e isso para verificar se restaria, depois, alguma coisa em minha crença que fosse inteiramente indubitável. Assim, sabendo que os nossos sentidos às vezes nos enganam, quis supor que não havia nada que correspondesse exatamente ao que nos fazem imaginar. Assim [...] repeli como falsas todas as razões que antes tomara por demonstrações. [...] Mas, logo depois, observei que, enquanto pretendia assim considerar como falso, era forçoso que eu, ao pensar, fosse alguma coisa. Notei, então, que a verdade penso, logo existo era tão sólida e tão certa que nem mesmo as mais extravagantes suposições dos céticos poderiam abalá-la”.
Fonte: DESCARTES, René. Discurso do método. São Paulo: Atena, s/d. p. 41-42.
Descartes dedicou-se a encontrar uma forma de conhecer e compreender o mundo em seu entorno. Assim, a partir
do texto, identifique o método adotado e proposto por ele:
As origens gregas da filosofia revelam historicamente um processo de ruptura com a mitologia e, consequentemente,
com os deuses e as crenças até então predominantes culturalmente. Essa cultura mitológica fundamentava-se em
dogmas que, por sua vez, sustentavam a força de divindades sobre os homens, colocando-os em um lugar comum e
lhes fazendo acreditar nas mesmas coisas de maneira comum. Nesse contexto, a primeira necessidade dos
primeiros pensadores, conhecidos como pré-socráticos, foi conhecer a natureza a partir da sua origem. Desse modo,
entre os séculos VII e VI a.C, defendiam a existência de um princípio universal de que todas as coisas nasceram.
Qual é esse princípio (arkhé) para o primeiro filósofo Tales de Mileto?
Sócrates é considerado um dos filósofos mais importantes de todos os tempos. Na Grécia Antiga, por volta do século
V, ele mudou o foco da filosofia, que se ocupava com o estudo da natureza para o conhecimento do homem. Ele
adotou para a sua prática filosófica a inscrição do portal do Oráculo de Delfos, templo dedicado ao deus Apolo:
“Conheça-te a ti mesmo e conhecerás o mundo e os deuses”. Desse modo, considerou o conhecimento de si pelo
homem uma perspectiva fundamental para o desenvolvimento do pensamento científico, pois, no seu entendimento,
o sujeito que busca conhecer a natureza precisa antes conhecer a sua própria natureza. Nesse sentido, uma das
perguntas mais importantes e também mais complexas passou a ser: Quem sou eu? A formação da nossa
identidade é um ato filosófico, porquanto a filosofia nos assegura o pensamento rigoroso e reflexivo.
Seguindo essa linha de entendimento, encontramos definições sobre o que o homem é. Para Aristóteles, por
exemplo, o ser humano é
Sócrates é considerado um dos filósofos mais importantes de todos os tempos. Na Grécia Antiga, por volta do século V, ele mudou o foco da filosofia, que se ocupava com o estudo da natureza para o conhecimento do homem. Ele adotou para a sua prática filosófica a inscrição do portal do Oráculo de Delfos, templo dedicado ao deus Apolo: “Conheça-te a ti mesmo e conhecerás o mundo e os deuses”. Desse modo, considerou o conhecimento de si pelo homem uma perspectiva fundamental para o desenvolvimento do pensamento científico, pois, no seu entendimento, o sujeito que busca conhecer a natureza precisa antes conhecer a sua própria natureza. Nesse sentido, uma das perguntas mais importantes e também mais complexas passou a ser: Quem sou eu? A formação da nossa identidade é um ato filosófico, porquanto a filosofia nos assegura o pensamento rigoroso e reflexivo.
Seguindo essa linha de entendimento, encontramos definições sobre o que o homem é. Para Aristóteles, por exemplo, o ser humano é