Questõesde ENEM sobre Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau)

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ENEM 2020 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

O fim último, causa final e desígnio dos homens, ao introduzir uma restrição sobre si mesmos sob a qual os vemos viver nos Estados, é o cuidado com sua própria conservação e com uma vida mais satisfeita; quer dizer, o desejo de sair da mísera condição de guerra que é a consequência necessária das paixões naturais dos homens, como o orgulho, a vingança e coisas semelhantes. É necessário um poder visível capaz de mantê-los em respeito, forçandoos, por medo do castigo, ao cumprimento de seus pactos e ao respeito às leis, que são contrárias a nossas paixões naturais.

HOBBES, T. M. Leviatã. São Paulo: Nova Cultural, 1999 (adaptado).

Para o autor, o surgimento do estado civil estabelece as condições para o ser humano

A
internalizar os princípios morais, objetivando a satisfação da vontade individual.
B
aderir à organização política, almejando o estabelecimento do despotismo.
C
aprofundar sua religiosidade, contribuindo para o fortalecimento da Igreja.
D
assegurar o exercício do poder, com o resgate da sua autonomia.
E
obter a situação de paz, com a garantia legal do seu bem-estar.
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ENEM 2020 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

    A sociedade como um sistema justo de cooperação social consiste em uma das ideias familiares fundamentais, que dá estrutura e organização à justiça como equidade. A cooperação social guia-se por regras e procedimentos publicamente reconhecidos e aceitos por aqueles que cooperam como sendo apropriados para regular a sua conduta. Diz-se que a cooperação é justa porque seus termos são tais que todos os participantes podem razoavelmente aceitar, desde que todos os demais também o aceitem.

FERES JR. J, POGREBINSCH1, T. Teoria politica contemporânea uma introdução.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

No contexto do pensamento político, a ideia apresentada mostra-se consoante o(a)

A
ideal republicano de governo.
B
corrente tripartite dos poderes.
C
posicionamento critico do socialismo.
D
legitimidade do absolutismo monárquico.
E
entendimento do contratualismo moderno.
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ENEM 2019, ENEM 2019 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

TEXTO I

Eu queria movimento e não um curso calmo da existência. Queria excitação e perigo e a oportunidade de sacrificar-me por meu amor. Sentia em mim uma superabundância de energia que não encontrava escoadouro em nossa vida.
TOLSTÓI, L. Felicidade familiar. Apud KRAKAUER, J. Na natureza selvagem. São Paulo: Cia. das Letras, 1998.

TEXTO II
Meu lema me obrigava, mais que a qualquer outro homem, a um enunciado mais exato da verdade; não sendo suficiente que eu lhe sacrificasse em tudo o meu interesse e as minhas simpatias, era preciso sacrificar-lhe também minha fraqueza e minha natureza tímida. Era preciso ter a coragem e a força de ser sempre verdadeiro em todas as ocasiões.
ROUSSEAU, J.-J. Os devaneios do caminhante solitário. Porto Alegre: L&PM, 2009.

Os textos de Tolstói e Rousseau retratam ideais da existência humana e defendem uma experiência

A
lógico-racional, focada na objetividade, clareza e imparcialidade.
B
místico-religiosa, ligada à sacralidade, elevação e espiritualidade.
C
sociopolítica, constituída por integração, solidariedade e organização.
D
naturalista-científica, marcada pela experimentação, análise e explicação.
E
estético-romântica, caracterizada por sinceridade, vitalidade e impulsividade.
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ENEM 2018 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

TEXTO I


Tudo aquilo que é válido para um tempo de guerra, em que todo homem é inimigo de todo homem, é válido também para o tempo durante o qual os homens vivem sem outra segurança senão a que lhes pode ser oferecida por sua própria força e invenção.

HOBBES, T. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 1983.


TEXTO II


Não vamos concluir, com Hobbes que, por não ter nenhuma ideia de bondade, o homem seja naturalmente mau. Esse autor deveria dizer que, sendo o estado de natureza aquele em que o cuidado de nossa conservação é menos prejudicial à dos outros, esse estado era, por conseguinte, o mais próprio à paz e o mais conveniente ao gênero humano.

ROUSSEAU, J.-J. Discurso sobre a origem e o fundamento da desigualdade entre os homens. São Paulo: Martins Fontes, 1993 (adaptado).


Os trechos apresentam divergências conceituais entre autores que sustentam um entendimento segundo o qual a igualdade entre os homens se dá em razão de uma

A
predisposição ao conhecimento.
B
submissão ao transcendente.
C
tradição epistemológica.
D
condição original.
E
vocação política.
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ENEM 2014 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

Sendo os homens, por natureza, todos livres, iguais e independentes, ninguém pode ser expulso de sua propriedade e submetido ao poder político de outrem sem dar consentimento. A maneira única em virtude da qual uma pessoa qualquer renuncia à liberdade natural e se reveste dos laços da sociedade civil consiste em concordar com outras pessoas em juntar-se e unir-se em comunidade para viverem com segurança, conforto e paz umas com as outras, gozando garantidamente das propriedades que tiverem e desfrutando de maior proteção contra quem quer que não faça parte dela.
LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo civil. Os pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1978.

Segundo a Teoria da Formação do Estado, de John Locke, para viver em sociedade, cada cidadão deve

A
manter a liberdade do estado de natureza, direito inalienável.
B
abrir mão de seus direitos individuais em prol do bem comum.
C
abdicar de sua propriedade e submeter-se ao poder do mais forte.
D
concordar com as normas estabelecidas para a vida em sociedade.
E
renunciar à posse jurídica de seus bens, mas não à sua independência.
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ENEM 2016 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

A importância do argumento de Hobbes está em parte no fato de que ele se ampara em suposições bastante plausíveis sobre as condições normais da vida humana. Para exemplificar: o argumento não supõe que todos sejam de fato movidos por orgulho e vaidade para buscar o domínio sobre os outros; essa seria uma suposição discutível que possibilitaria a conclusão pretendida por Hobbes, mas de modo fácil demais. O que torna o argumento assustador e lhe atribui importância e força dramática é que ele acredita que pessoas normais, até mesmo as mais agradáveis, podem ser inadvertidamente lançadas nesse tipo de situação, que resvalará, então, em um estado de guerra.

RAWLS, J. Conferências sobre a história dafilosofia política. São Paulo:WMF, 2012 (adaptado).


O texto apresenta uma concepção de filosofia política conhecida como

A
alienação ideológica.
B
microfísica do poder.
C
estado de natureza.
D
contrato social.
E
vontade geral.
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ENEM 2016 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

TEXTO I

Até aqui expus a natureza do homem (cujo orgulho e outras paixões o obrigaram a submeter-se ao governo), juntamente com o grande poder do seu governante, o qual comparei com o Leviatã, tirando essa comparação dos dois últimos versículos do capítulo 41 de Jó, onde Deus, após ter estabelecido o grande poder do Leviatã, lhe chamou Rei dos Soberbos. Não há nada na Terra, disse ele, que se lhe possa comparar.

HOBBES, T. O Leviatã. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

TEXTO II

Eu asseguro, tranquilamente, que o governo civil é a solução adequada para as inconveniências do estado de natureza, que devem certamente ser grandes quando os homens podem ser juízes em causa própria, pois é fácil imaginar que um homem tão injusto a ponto de lesar o irmão dificilmente será justo para condenar a si mesmo pela mesma ofensa.

LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo civil . Petrópolis: Vozes, 1994.

Thomas Hobbes e John Locke, importantes teóricos contratualistas, discutiram aspectos ligados à natureza humana e ao Estado. Thomas Hobbes, diferentemente de John Locke, entende o estado de natureza como um(a)

A
condição de guerra de todos contra todos, miséria universal, insegurança e medo da morte violenta.
B
organização pré-social e pré-política em que o homem nasce com os direitos naturais: vida, liberdade, igualdade e propriedade.
C
capricho típico da menoridade, que deve ser eliminado pela exigência moral, para que o homem possa constituir o Estado civil.
D
situação em que os homens nascem como detentores de livre-arbítrio, mas são feridos em sua livre decisão pelo pecado original.
E
estado de felicidade, saúde e liberdade que é destruído pela civilização, que perturba as relações sociais e violenta a humanidade.
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ENEM 2016 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

A justiça e a conformidade ao contrato consistem em algo com que a maioria dos homens parece concordar. Constitui um princípio julgado estender-se até os esconderijos dos ladrões e às confederações dos maiores vilões; até os que se afastaram a tal ponto da própria humanidade conservam entre si a fé e as regras da justiça.

LOCKE, J. Ensaio acerca do entendimento humano. São Paulo: Nova Cultural, 2000 (adaptado).

De acordo com Locke, até a mais precária coletividade depende de uma noção de justiça, pois tal noção

A
identifica indivíduos despreparados para a vida em comum.
B
contribui com a manutenção da ordem e do equilíbrio social.
C
estabelece um conjunto de regras para a formação da sociedade.
D

determina o que é certo ou errado num contexto de interesses conflitantes.


E
representa os interesses da coletividade, expressos pela vontade da maioria.