Questõesde CEDERJ 2021

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Foram encontradas 86 questões
23abd04c-04
CEDERJ 2021 - Biologia - Briófitas e Pteridófitas, Identidade dos seres vivos

As briófitas são pequenas plantas herbáceas (a maioria até 10 cm) representadas por três filos: hepáticas (filo Hepatophyta), musgos (filo Bryophyta) e antóceros (filo Anthocerophyta).

Os pesquisadores acreditam que as hepáticas, os musgos e os antóceros foram as primeiras linhagens a divergirem do ancestral comum das plantas terrestres. Dessa forma, são consideradas as pioneiras na transição do ambiente aquático para o terrestre. No mundo, são conhecidas cerca de 17.900 espécies e, no Brasil, aproximadamente 2.950 espécies.

A característica que impede que esses vegetais consigam atingir uma grande estatura é

A
a ausência de um gametófito como fase dominante.
B
a ausência de vasos condutores.
C
a presença de uma semente que protege o embrião.
D
a presença de um gameta masculino flagelado.
23a8c53e-04
CEDERJ 2021 - Português - Interpretação de Textos, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

“Me sinto são, e salvo, e forte.”

No verso em destaque, percebe-se a repetição da conjunção “e”.

Tal recurso linguístico tem uma função dentro do texto II, que se traduz como o objetivo de se

Sujeito de Sorte
Belchior 

Presentemente eu posso me
Considerar um sujeito de sorte
Porque apesar de muito moço
Me sinto são, e salvo, e forte.

E tenho comigo pensado
Deus é brasileiro e anda do meu lado
E assim já não posso sofrer
No ano passado.

Tenho sangrado demais
Tenho chorado pra cachorro
Ano passado eu morri
Mas esse ano eu não morro
(...)

Disponível em https://www.letraz.com.br/belchior/sujeito-de-sorte/. Acesso em:
04 de maio de 2021
A
convencer o leitor sobre a negligência do eu lírico, ainda que o texto demonstre o contrário.
B
promover autoconfiança por parte do coenunciador, apesar do contexto em discussão.
C
impor as características do coenunciador, embora o quadro não valorize esses aspectos sentimentais.
D
reforçar as sensações do eu lírico, mesmo que o contexto traga à tona muitas dificuldades.
23a56be2-04
CEDERJ 2021 - Português - Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia

“Ano passado eu morri
Mas esse ano eu não morro.”

A relação entre os versos destacados do texto II, com base na presença da conjunção “mas”, define um valor semântico de

Sujeito de Sorte
Belchior 

Presentemente eu posso me
Considerar um sujeito de sorte
Porque apesar de muito moço
Me sinto são, e salvo, e forte.

E tenho comigo pensado
Deus é brasileiro e anda do meu lado
E assim já não posso sofrer
No ano passado.

Tenho sangrado demais
Tenho chorado pra cachorro
Ano passado eu morri
Mas esse ano eu não morro
(...)

Disponível em https://www.letraz.com.br/belchior/sujeito-de-sorte/. Acesso em:
04 de maio de 2021
A
oposição.
B
adição.
C
consequência.
D
tempo.
23a24b7e-04
CEDERJ 2021 - Português - Interpretação de Textos, Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética.

O texto I é um artigo de opinião de natureza jornalística. Dessa forma, é possível afirmar que a função da linguagem predominante no texto é a

A diferença entre ciência e fé é a seguinte: em ciência, a gente tem que ver para crer. Você observa a natureza, você observa o mundo, obtém dados sobre como o mundo funciona, analisa esses dados e entende. Pela fé, você crê para ver. A crença vem antes da visão. Você acredita naquilo, nem precisa ver nada, acredita naquilo e esse, essencialmente, é o cerne da fé, que é uma outra maneira de se relacionar com a realidade, muito diferente da ciência.
Infelizmente, hoje em dia, parece que essa questão está novamente a mil com a chamada ‘guerra’ entre a ciência e a religião. Na verdade, essa é uma guerra fabricada, porque, por exemplo, se você pergunta aos cientistas, mais ou menos 40% deles, ao menos nos Estados Unidos — não sei se existe essa estatística no Brasil, talvez seja até maior aqui —, acreditam em alguma forma de divindade, de Deus.
(...)
Para esses cientistas, existe um compromisso, uma complementaridade entre o seu trabalho e a sua fé. Não existe nenhum problema nesse caso. Mas, infelizmente, existe conflito em outras situações. 
(...)
A criança aprende numa aula que houve toda uma evolução da vida, os fósseis etc., 3,5 bilhões de anos de evolução da vida aqui na Terra enquanto, na outra aula, o professor diz que não. Que em seis dias Deus fez o mundo, que nós somos todos descendentes de Adão e Eva e o mundo tem apenas dez mil anos.
Note que a proposta é que isso seja ensinado em pé de igualdade. São duas versões da mesma história e nenhuma é melhor do que a outra. Mas são, sim, duas histórias muito diferentes, com um objetivo muito diferente. Então, a questão é como é construída a informação na ciência.
(...) Não existe a possibilidade de um cientista afirmar: eu acho que esse pedaço de osso aqui tem três milhões de anos. Você sabe que tem três milhões de anos, com grande precisão.
(...)

Disponível em https://www.fronteiras.com/artigos/21-ideias-marcelo-gleiser-e-
a-complementaridade-entre-religiao-e-ciencia - adaptado. Acesso em: 05 de
maio de 2021.
A
emotiva.
B
referencial.
C
metalinguística.
D
fática.
239f05af-04
CEDERJ 2021 - Português - Interpretação de Textos, Pronome de tratamento, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

“Você sabe que tem três milhões de anos, com grande precisão.”

No fragmento em destaque, assim como em outras passagens do texto I, percebe-se o uso do “você”.

O objetivo do uso desse pronome de tratamento é

A diferença entre ciência e fé é a seguinte: em ciência, a gente tem que ver para crer. Você observa a natureza, você observa o mundo, obtém dados sobre como o mundo funciona, analisa esses dados e entende. Pela fé, você crê para ver. A crença vem antes da visão. Você acredita naquilo, nem precisa ver nada, acredita naquilo e esse, essencialmente, é o cerne da fé, que é uma outra maneira de se relacionar com a realidade, muito diferente da ciência.
Infelizmente, hoje em dia, parece que essa questão está novamente a mil com a chamada ‘guerra’ entre a ciência e a religião. Na verdade, essa é uma guerra fabricada, porque, por exemplo, se você pergunta aos cientistas, mais ou menos 40% deles, ao menos nos Estados Unidos — não sei se existe essa estatística no Brasil, talvez seja até maior aqui —, acreditam em alguma forma de divindade, de Deus.
(...)
Para esses cientistas, existe um compromisso, uma complementaridade entre o seu trabalho e a sua fé. Não existe nenhum problema nesse caso. Mas, infelizmente, existe conflito em outras situações. 
(...)
A criança aprende numa aula que houve toda uma evolução da vida, os fósseis etc., 3,5 bilhões de anos de evolução da vida aqui na Terra enquanto, na outra aula, o professor diz que não. Que em seis dias Deus fez o mundo, que nós somos todos descendentes de Adão e Eva e o mundo tem apenas dez mil anos.
Note que a proposta é que isso seja ensinado em pé de igualdade. São duas versões da mesma história e nenhuma é melhor do que a outra. Mas são, sim, duas histórias muito diferentes, com um objetivo muito diferente. Então, a questão é como é construída a informação na ciência.
(...) Não existe a possibilidade de um cientista afirmar: eu acho que esse pedaço de osso aqui tem três milhões de anos. Você sabe que tem três milhões de anos, com grande precisão.
(...)

Disponível em https://www.fronteiras.com/artigos/21-ideias-marcelo-gleiser-e-
a-complementaridade-entre-religiao-e-ciencia - adaptado. Acesso em: 05 de
maio de 2021.
A
estabelecer uma aproximação maior com o leitor, de modo a fazer com que haja uma sensação de interação no texto.
B
definir uma participação obrigatória do leitor, a fim de que ele construa uma opinião sobre o fato em discussão e se expresse.
C
determinar uma relação de lugar de fala ao leitor que, por sua vez, se sente comprometido com o debate em foco.
D
eleger o leitor como referência entre o enunciador e a mensagem pretendida, para que ele possa mediar o debate e opinar.
239b155f-04
CEDERJ 2021 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

“A criança aprende numa aula que houve toda uma evolução da vida, os fósseis etc., 3,5 bilhões de anos de evolução da vida aqui na Terra enquanto, na outra aula, o professor diz que não.”

O fragmento em destaque sinaliza uma estratégia argumentativa com base em

A diferença entre ciência e fé é a seguinte: em ciência, a gente tem que ver para crer. Você observa a natureza, você observa o mundo, obtém dados sobre como o mundo funciona, analisa esses dados e entende. Pela fé, você crê para ver. A crença vem antes da visão. Você acredita naquilo, nem precisa ver nada, acredita naquilo e esse, essencialmente, é o cerne da fé, que é uma outra maneira de se relacionar com a realidade, muito diferente da ciência.
Infelizmente, hoje em dia, parece que essa questão está novamente a mil com a chamada ‘guerra’ entre a ciência e a religião. Na verdade, essa é uma guerra fabricada, porque, por exemplo, se você pergunta aos cientistas, mais ou menos 40% deles, ao menos nos Estados Unidos — não sei se existe essa estatística no Brasil, talvez seja até maior aqui —, acreditam em alguma forma de divindade, de Deus.
(...)
Para esses cientistas, existe um compromisso, uma complementaridade entre o seu trabalho e a sua fé. Não existe nenhum problema nesse caso. Mas, infelizmente, existe conflito em outras situações. 
(...)
A criança aprende numa aula que houve toda uma evolução da vida, os fósseis etc., 3,5 bilhões de anos de evolução da vida aqui na Terra enquanto, na outra aula, o professor diz que não. Que em seis dias Deus fez o mundo, que nós somos todos descendentes de Adão e Eva e o mundo tem apenas dez mil anos.
Note que a proposta é que isso seja ensinado em pé de igualdade. São duas versões da mesma história e nenhuma é melhor do que a outra. Mas são, sim, duas histórias muito diferentes, com um objetivo muito diferente. Então, a questão é como é construída a informação na ciência.
(...) Não existe a possibilidade de um cientista afirmar: eu acho que esse pedaço de osso aqui tem três milhões de anos. Você sabe que tem três milhões de anos, com grande precisão.
(...)

Disponível em https://www.fronteiras.com/artigos/21-ideias-marcelo-gleiser-e-
a-complementaridade-entre-religiao-e-ciencia - adaptado. Acesso em: 05 de
maio de 2021.
A
adição
B
exemplo
C
estatística
D
autoridade