O texto abaixo reproduz parte de uma
reportagem do programa “Globo Rural” que
abordou uma Norma Federal reguladora do
cultivo de milho transgênico e do milho
convencional.
“Em cada propriedade, o fiscal federal
agropecuário faz o teste na lavoura. A folha é
misturada a uma solução que aponta se a
proteína da planta é geneticamente
modificada. O resultado sai em cinco
minutos. [...]
Toda essa tecnologia é usada para ajudar o
produtor rural a cumprir uma norma que
existe desde 2007, que determina o
espaçamento necessário entre a lavoura de
milho convencional e a lavoura de milho
transgênico do vizinho.
Quando uma lavoura de milho transgênico faz
divisa com outra que tem milho convencional
o produtor deve respeitar a distância mínima
de isolamento de cem metros. Se isso não for
possível, o proprietário do milho transgênico
deve fazer uma borda com 20 metros onde
tenha pelo menos dez linhas de milho
convencional. [...]”
“Com isso, estaremos garantindo para o
agricultor vizinho que, se planta milho
convencional, ele possa vender como milho
convencional. Se a gente não fizer isso, o
vizinho que planta o milho convencional do
lado de quem planta milho transgênico, vai
ter que vender o milho como transgênico”,
explicou o agrônomo Rodrigo Pita.”
Disponível em:
http://globoruraltv.globo.com/GRural/0,27062,LTO0-
4370-341389,00.html. Acesso em: 8 jul.2010.
Para que o agricultor continue a ter sua
plantação classificada como milho
convencional, o cumprimento da Norma reduz
a possibilidade de