Questõesde UEG sobre Sistema Imunológico

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UEG 2016 - Biologia - Sistema Imunológico, Identidade dos seres vivos

Na retomada de uma época epidemiológica chamada “retorno das doenças reemergentes”, especialistas alertam a capacidade de que o corpo humano necessita para adquirir sua homeostase. Para isso, os diferentes sistemas do organismo humano, especialmente aqueles que podem contribuir para os mecanismos de defesa do corpo humano, devem estar em funcionamento saudável.

Nesse contexto, o sistema linfático, composto por vasos que passam por órgãos como baço, timo, amígdalas e linfonodos, exerce uma função importante, uma vez que a circulação linfática

A
recolhe as gorduras do fígado para liberar no intestino como bile.
B
fornece nutrientes, como O2 e glicose, aos tecidos periféricos.
C
substitui os linfonodos durante a defesa imune contra antígenos.
D
lança a linfa vinda de todo o corpo nas veias próximas ao coração.
E
sequestra os linfócitos do sangue para armazenar na linfa.
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UEG 2017 - Biologia - Sistema Imunológico, Identidade dos seres vivos

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), acidentes por picadas de animais peçonhentos são um dos maiores problemas de saúde pública em países tropicais como o Brasil. Isso porque as ocorrências estão entre as principais intoxicações do público adulto jovem, entre 20 e 49 anos. No país, o maior número de acidentes registrado é com escorpiões, seguido por serpentes e aranhas.

Em Goiás, a grande incidência desse tipo de agravo pode ser notada no Hospital de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT/HAA), referência em doenças infectocontagiosas e dermatológicas. Os acidentes com animais peçonhentos representam o segundo maior número de atendimento no hospital, ficando atrás apenas das assistências a pacientes portadores do vírus HIV. Todavia, a grande maioria da população desconhece os procedimentos de socorro em casos de acidente com picada de animais peçonhentos.

Disponível em:<http://www.goiasagora.go.gov.br/saude-alerta-para-os-acidentes-com-animais-peconhentos> . Acesso em: 22 set. 2017.


Sobre a produção e o uso dos soros em acidentes por picadas de animais peçonhentos, verifica-se que

A
a escolha do soro e a quantidade independem do diagnóstico, visto que o soro antipeçonhento pode atingir um espectro humano maior para cada tipo de acidente, uma vez que antes de se administrá-lo é preciso avaliar se há manifestações clínicas que indiquem que o indivíduo foi picado por um animal peçonhento.
B
os soros hiperimunes heterólogos produzidos para combater complicações nesses acidentes são medicamentos que contêm anticorpos produzidos por animais não-imunizados, utilizados para o tratamento de intoxicações causadas por venenos de animais, toxinas ou infecções por vírus e nematódeos.
C
o processo de produção do soro inicia-se com a manutenção da imunização de cavalos com antígenos não-específicos preparados com a mistura dos venenos de serpentes, aranhas, escorpiões e lagartas para produção dos soros hiperimunes.
D
a validação experimental no processo de produção dos soros hiperimunes de cavalo não inviabiliza sua utilização, haja vista que a eliminação de diversos tipos de vírus, durante o fracionamento do plasma, não requer etapas mais específicas.
E
o plasma obtido pelas sangrias dos cavalos é submetido a uma sequência de processos físicos e químicos para a purificação das imunoglobulinas, com emprego de testes de qualidade em diversas fases da produção e para a liberação de cada lote produzido.
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UEG 2019 - Biologia - Sistema Imunológico, Identidade dos seres vivos

O uso de microcircuito eletrônico intradérmico para monitoramento da saúde individual é a tecnologia mais moderna atualmente. A empresa Goiás-Health dispõe de um relógio de pulso com telas alternadas para monitoramento bioquímico, cardiorrespiratório, imunológico, do sono e da temperatura. Cada tela informa as medidas do biossensor do chip a cada 2 horas, conforme ilustradas no gráfico, como colunas dispostas em ordem cronológica crescente, da esquerda para a direita, ou quando acionada pelo usuário. A imagem a seguir corresponde às dosagens de imunogamaglobulinas (IgG), em unidades relativizadas de 0 a 100, com indicações de ALERTA e RISCO, conforme a redução percentual na disponibilidade de anticorpos em contato com o biossensor.


Para o funcionamento do dispositivo, faz-se necessário ter em evidência o quadro de vacinação, a seguir:

Vacina anti Quanto tomar Doses
HIV N/A N/A

BCG Ao nascer 1

HPV 9 e 13 anos 2

Pneumocócica 2, 4 e 12 meses 3

Hepatite B Ao nascer, 10 a 19 anos, Múltiplas
20 a 59 anos, >60 anos
e gestantes


Sobre a correlação entre os dados apresentados nas telas de 1 a 5 do dispositivo com o esquema de vacinação, verifica-se que:

A
prevenir a SIDA depende de reforço vacinal.
B
há proteção imunológica contra tuberculose.
C
instalou-se um quadro de condiloma acuminado.
D
desenvolveu-se um quadro agudo de pneumonia.
E
houve imunização cruzada entre hepatite B e BCG
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UEG 2017 - Biologia - Sistema Imunológico, Identidade dos seres vivos

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), acidentes por picadas de animais peçonhentos são um dos maiores problemas de saúde pública em países tropicais como o Brasil. Isso porque as ocorrências estão entre as principais intoxicações do público adulto jovem, entre 20 e 49 anos. No país, o maior número de acidentes registrado é com escorpiões, seguido por serpentes e aranhas.


Em Goiás, a grande incidência desse tipo de agravo pode ser notada no Hospital de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT/HAA), referência em doenças infectocontagiosas e dermatológicas. Os acidentes com animais peçonhentos representam o segundo maior número de atendimento no hospital, ficando atrás apenas das assistências a pacientes portadores do vírus HIV. Todavia, a grande maioria da população desconhece os procedimentos de socorro em casos de acidente com picada de animais peçonhentos.

Disponível em: <http://www.goiasagora.go.gov.br/saude-alerta-para-os-acidentes-com-animais-peconhentos>. Acesso em: 22 set. 2017.


Sobre a produção e o uso dos soros em acidentes por picadas de animais peçonhentos, verifica-se que 

A
a escolha do soro e a quantidade independem do diagnóstico, visto que o soro antipeçonhento pode atingir um espectro humano maior para cada tipo de acidente, uma vez que antes de se administrá-lo é preciso avaliar se há manifestações clínicas que indiquem que o indivíduo foi picado por um animal peçonhento.
B
os soros hiperimunes heterólogos produzidos para combater complicações nesses acidentes são medicamentos que contêm anticorpos produzidos por animais não-imunizados, utilizados para o tratamento de intoxicações causadas por venenos de animais, toxinas ou infecções por vírus e nematódeos.
C
a validação experimental no processo de produção dos soros hiperimunes de cavalo não inviabiliza sua utilização, haja vista que a eliminação de diversos tipos de vírus, durante o fracionamento do plasma, não requer etapas mais específicas.
D
o processo de produção do soro inicia-se com a manutenção da imunização de cavalos com antígenos não-específicos preparados com a mistura dos venenos de serpentes, aranhas, escorpiões e lagartas para produção dos soros hiperimunes.
E
o plasma obtido pelas sangrias dos cavalos é submetido a uma sequência de processos físicos e químicos para a purificação das imunoglobulinas, com emprego de testes de qualidade em diversas fases da produção e para a liberação de cada lote produzido.
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UEG 2018 - Biologia - Sistema Imunológico, Identidade dos seres vivos

O sistema imunológico reage quando o corpo humano é invadido por “elementos estranhos”. Em alguns casos, o ataque é tão rápido que pode levar a pessoa à morte. A vacinação permite ao organismo antecipar sua defesa imunológica. As vacinas tradicionais têm por objetivo desencadear no organismo humano um mecanismo de imunização ativa.


Na vacinação, são introduzidas no organismo humano formas atenuadas das toxinas ou dos próprios microrganismos causadores das doenças. Todavia, se existir suspeita de “mal” já instalado, é recomendável o uso de soro, que combate de imediato os elementos estranhos, enquanto o sistema imunológico se mobiliza para entrar em ação.


Considerando essas afirmações, o soro específico deve ser usado quando:

A
a validade da vacina não seja segura.
B
um recém-nascido deva ser imunizado contra febre amarela.
C
uma cidade queira prevenir uma endemia de H1N1.
D
uma pessoa queira viajar para uma região infectada.
E
um adulto for picado por animal peçonhento.
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UEG 2018 - Biologia - Sistema Imunológico, Identidade dos seres vivos

O texto abaixo refere-se a um relato de caso.

Em 1997, o paciente alemão Timothy Ray Brown, conhecido como “Paciente de Berlim”, foi diagnosticado como soropositivo para o HIV e, em 2007, ele foi diagnosticado com Leucemia Mielóide Aguda (LMA). Até então, o paciente seguia a terapia antirretroviral (TARV) e tinha carga viral não detectável. Devido às complicações da quimioterapia, o paciente interrompeu temporariamente a TARV e a carga viral se tornou novamente detectável. Após sete meses, o paciente teve um novo diagnóstico de LMA, desta vez sendo submetido à TARV até o transplante de células tronco. O doador de células para o transplante era plenamente compatível e foi genotipado como homozigoto para a mutação CCR5Δ32 no gene ccr5. A LMA, entretanto, não foi curada, sendo o paciente submetido à TARV até um novo transplante de células tronco. O segundo transplante foi bem sucedido para o tratamento da LMA e, surpreendentemente, o paciente passou a ter carga viral não detectável e apresentou redução dos anticorpos contra as proteínas virais mesmo sem a TARV.



A ilustração acima mostra a via de infecção dos linfócitos T4 pelo HIV. O caráter de parasita intracelular obrigatório dos vírus é observado no HIV pela ligação da proteína viral GP120 tanto à glicoproteína CD4 quanto ao receptor quimiocina tipo 5 (CCR5), ambas proteínas localizadas na membrana do linfócito T4. Na sequência, a cápsula do vírus se funde à membrana do linfócito T4, liberando o material genético do HIV no citosol.

Sobre o desfecho clínico do Paciente de Berlim, verifica-se que o fator determinante para a cura da infecção pelo HIV ocorreu devido à:

A
quimioterapia
B
cura da leucemia
C
inativação de GP120
D
TARV + quimioterapia
E
mutação CCR5Δ32
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UEG 2014 - Biologia - Sistema Imunológico, Identidade dos seres vivos

Desde que o inglês Edward Jenner descobriu a primeira vacina em 1796, injetando soro de varíola bovina em um menino de oito anos, teve início uma nova era na Medicina, visto que esse pesquisador conseguiu reunir evidências para as suas experiências com vacinação antes que os organismos causadores das doenças e o mecanismo de infecção fossem conhecidos pela Ciência.

Com base na leitura do trecho citado, pode-se inferir que

A
as vacinas e os soros servem como um primeiro contato do organismo com os antígenos e anticorpos de uma pessoa, uma vez que esse contato estimula o organismo a produzir antígenos específicos.
B
o uso da vacina é mais eficiente para reduzir o número de doentes durante uma epidemia, porque é constituída de anticorpos, ao contrário do soro, que possui antígenos.
C
atualmente, as vacinas vão desde as tradicionais, feitas com o agente causador da doença na forma atenuada, até as feitas só com proteínas presentes nos micro-organismos patogênicos e que desencadeiam a resposta imunológica da pessoa infectada.
D
quando uma pessoa foi vacinada, ela já apresenta antígenos e anticorpos para determinada doença em seu organismo, visto que a produção de antígenos tem efeito duradouro.