O sistema imunológico reage quando o corpo humano é invadido por “elementos estranhos”. Em alguns casos, o
ataque é tão rápido que pode levar a pessoa à morte. A vacinação permite ao organismo antecipar sua defesa
imunológica. As vacinas tradicionais têm por objetivo desencadear no organismo humano um mecanismo de
imunização ativa.
Na vacinação, são introduzidas no organismo humano formas atenuadas das toxinas ou dos próprios
microrganismos causadores das doenças. Todavia, se existir suspeita de “mal” já instalado, é recomendável o
uso de soro, que combate de imediato os elementos estranhos, enquanto o sistema imunológico se mobiliza para
entrar em ação.
Considerando essas afirmações, o soro específico deve ser usado quando:
O sistema imunológico reage quando o corpo humano é invadido por “elementos estranhos”. Em alguns casos, o ataque é tão rápido que pode levar a pessoa à morte. A vacinação permite ao organismo antecipar sua defesa imunológica. As vacinas tradicionais têm por objetivo desencadear no organismo humano um mecanismo de imunização ativa.
Na vacinação, são introduzidas no organismo humano formas atenuadas das toxinas ou dos próprios microrganismos causadores das doenças. Todavia, se existir suspeita de “mal” já instalado, é recomendável o uso de soro, que combate de imediato os elementos estranhos, enquanto o sistema imunológico se mobiliza para entrar em ação.
Considerando essas afirmações, o soro específico deve ser usado quando:
Gabarito comentado
Alternativa correta: E
Tema central: imunização ativa versus passiva. A questão exige entender quando usar vacina (imunização ativa, que gera memória) e quando usar soro/antissé o (imunização passiva, que fornece anticorpos imediatos).
Resumo teórico: Vacinas introduzem antígenos atenuados ou inativos para que o organismo produza seus próprios anticorpos e células de memória — proteção demora dias/semana e é duradoura. Soros e imunoglobulinas contêm anticorpos prontos (ex.: antiveneno, imunoglobulina antirrábica) e atuam imediatamente, porém de forma temporária. Use soro quando o agente já está agindo e é necessária neutralização imediata (ex.: picadas de animais peçonhentos, intoxicações por toxinas).
Justificativa da alternativa E: um adulto picado por animal peçonhento pode ter veneno ativo no organismo; o tratamento indicado é o antiveneno (soro específico) para neutralizar as toxinas rapidamente enquanto o sistema imune ou tratamentos de suporte agem. Isso é exatamente o caso de “mal já instalado” descrito no enunciado.
Análise das alternativas incorretas:
A: validade insegura da vacina — não justifica uso de soro. Procedimento adequado seria descartar/rever vacinação ou revacinar quando possível; soro não substitui vacinação preventiva.
B: recém‑nascido e febre amarela — vacinas de vírus vivos geralmente têm contraindicações em recém‑nascidos; porém a alternativa fala em imunização (vacina), não em soro. Não é indicação típica de soro.
C: prevenir endemia de H1N1 numa cidade — prevenção é por vacinação em massa (imunização ativa) e medidas sanitárias; soro não é ferramenta de prevenção comunitária.
D: viajar para região infectada — profilaxia é, em geral, vacinação pré‑exposição ou medidas preventivas; soro só se usa após exposição/infecção já ocorrida ou risco imediato em alguns casos.
Dica de estratégia para provas: atente para expressões como "já instalado" ou “combate imediato” — isso indica imunização passiva (soro). Diferencie sempre tempo de ação (imediato = soro; demorado = vacina) e duração (curta = soro; longa = vacina).
Fontes: OMS – guidelines on antivenom; Ministério da Saúde (Brasil) – Protocolo de tratamento de acidentes por animais peçonhentos; CDC – PEP e imunização.
Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!






