58944f9b-64
UNEAL 2013 - Artes Cênicas
“No teatro ‘brasileiro’, a situação política suscitou, ao mesmo  tempo, a criação e a desintegração de grupos conceituados.  Para  compreender  melhor  o  moderno  teatro  brasileiro,  é  necessário retroceder até 1943, quando foi encenado o texto  Vestido de noiva, de Nélson Rodrigues [...]. Essa montagem  é considerada um marco da encenação moderna em palcos  brasileiros.  [...] A década de 60 assistiu a uma proliferação  de  grupos  teatrais,  que,  espalhados  por  todo  o  Brasil,  intensificaram  suas  atividades  após  o  movimento  de  64.  Entre os mais importantes estão o Teatro de Arena, o grupo  de  teatro  Oficina,  que  teria  seu  grande  momento  com  a  encenação,  revolucionária  sob  todos  os  aspectos,  do  texto  de Oswald de Andrade O rei a vela  [...] e o Grupo Opinião,  do  Rio  de  Janeiro,  que  em  1965  apresentou  Liberdade,  liberdade, montagem baseada nos  texto de Flávio Rangel e  Millôr Fernandes, entremeados com as canções de protesto.  Com o AI-5 [...] e os ataques de grupos de extrema-direita,  desmantela-se  o  teatro  de  resistência.  Nomes  importantes  vão  para  o  exílio.  Apesar  de  tudo,  continuaram  a  produzir  textos:  Ruy Guerra,  Ferreira Gullar,  Paulo  Pontes  e  Plínio  Marcos.  São  contemporâneos  dos  autores  citados  e  completam a lista, nomes como os de 
“No teatro ‘brasileiro’, a situação política suscitou, ao mesmo  tempo, a criação e a desintegração de grupos conceituados.  Para  compreender  melhor  o  moderno  teatro  brasileiro,  é  necessário retroceder até 1943, quando foi encenado o texto  Vestido de noiva, de Nélson Rodrigues [...]. Essa montagem  é considerada um marco da encenação moderna em palcos  brasileiros.  [...] A década de 60 assistiu a uma proliferação  de  grupos  teatrais,  que,  espalhados  por  todo  o  Brasil,  intensificaram  suas  atividades  após  o  movimento  de  64.  Entre os mais importantes estão o Teatro de Arena, o grupo  de  teatro  Oficina,  que  teria  seu  grande  momento  com  a  encenação,  revolucionária  sob  todos  os  aspectos,  do  texto  de Oswald de Andrade O rei a vela  [...] e o Grupo Opinião,  do  Rio  de  Janeiro,  que  em  1965  apresentou  Liberdade,  liberdade, montagem baseada nos  texto de Flávio Rangel e  Millôr Fernandes, entremeados com as canções de protesto.  Com o AI-5 [...] e os ataques de grupos de extrema-direita,  desmantela-se  o  teatro  de  resistência.  Nomes  importantes  vão  para  o  exílio.  Apesar  de  tudo,  continuaram  a  produzir  textos:  Ruy Guerra,  Ferreira Gullar,  Paulo  Pontes  e  Plínio  Marcos.  São  contemporâneos  dos  autores  citados  e  completam a lista, nomes como os de 
A
Gil Vicente, Almeida Garrett e Bernardo Santareno.
B
Antero de Quental, Eça de Queiroz e Fernando Pessoa.
C
Martins Pena, José de Alencar e Antonio Callado.
D
José Lins do Rego, Graciliano Ramos e Jorge Amado.
E
Gianfrancesco Guarnieri, Dias Gomes e Chico Buarque.