No decorrer de um rápido processo de
urbanização, o Brasil chegou aos dias de hoje
contando com milhares de cidades, que são
verdadeiros centros de organização e distribuição
de populações, capitais, comunicação, mercadorias
e informações. (SILVA FILHO et al, 2005, p. 334).
De acordo com a hierarquia urbana brasileira, estabelecida
pelo IBGE, são consideradas unicamente metrópoles regionais
Gabarito comentado
Resposta correta: Alternativa A — Belém e Porto Alegre.
Tema central: a questão avalia a classificação da hierarquia urbana segundo o IBGE (REGIC — Regiões de Influência das Cidades): quais cidades exercem influência em nível regional, ou seja, atuam como metrópoles regionais.
Resumo teórico: o IBGE organiza as cidades por níveis de influência: metrópoles (de nível nacional e regional), capitais regionais, centros sub-regionais, centros de zona e centros locais. Metrópoles regionais são grandes polos com influência marcada sobre uma extensa área de uma região do país, oferecendo serviços especializados, conexões de transporte e funções decisórias para territórios amplos. Fonte: IBGE — REGIC (Regiões de Influência das Cidades).
Por que a alternativa A é correta: Belém (capital da Região Norte) e Porto Alegre (capital do Sul) aparecem nas listagens do IBGE como metrópoles de influência regional: ambas concentram serviços especializados, infraestruturas de transporte e hubs econômicos que as tornam nodos de referência para amplas áreas ao seu redor, caracterizando a categoria “metrópoles regionais” no REGIC.
Análise das incorretas:
B — Cuiabá e Teresina: são importantes capitais estaduais, mas, segundo REGIC, não têm o mesmo grau de influência regional consolidado para serem classificadas como metrópoles regionais.
C — Goiânia e Feira de Santana: Goiânia pode ter influência regional, porém Feira de Santana é considerada centro sub-regional; a dupla não corresponde à categoria pedida.
D — Belém e Campina Grande: Belém está correta, mas Campina Grande é centro sub-regional, não metrópole regional.
E — João Pessoa e Itabuna: ambas são centros regionais ou sub-regionais, não metrópoles regionais no recorte IBGE.
Dica de prova: identifique capitais com infraestrutura aeroportuária/portuária relevante, maiores serviços especializados e atuação como polos educacionais e administrativos — essas características indicam maior probabilidade de classificação como metrópole regional.
Fonte principal: IBGE — REGIC (Regiões de Influência das Cidades).
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