Processos de interação entre dois organismos, em que há benefício mútuo, são encontrados com facilidade em
diversos ambientes. Só NÃO ocorre benefício mútuo em:
Gabarito comentado
Alternativa correta: D — epífitas
Tema central: interações ecológicas entre espécies, em especial mutualismo — relações em que ambos os parceiros se beneficiam.
Resumo teórico: Mutualismo é um tipo de simbiose onde há ganho recíproco (ex.: micorrizas — fungos aumentam absorção de nutrientes para plantas; plantas fornecem carboidratos ao fungo). Outras categorias comuns: comensalismo (um se beneficia, o outro neutro) e parasitismo (um beneficia-se à custa do outro). Fontes: Odum, "Fundamentos de Ecologia"; Smith & Read, "Mycorrhizal Symbiosis".
Por que D é correta: Epífitas (como orquídeas, bromélias) vivem sobre outras plantas apenas para obter suporte e acesso à luz/umidade; não fornecem benefício comprovado ao hospedeiro — caracterizam-se como comensalismo, não mutualismo. Logo, é a única opção onde não há benefício mútuo.
Análise das alternativas incorretas:
A — líquens: são clássicos mutualismos entre fungos e algas/cianobactérias; ambos se beneficiam (alga faz fotossíntese; fungo dá proteção e minerais). (Nash, "Lichen Biology").
B — micorrizas: associação mutualística entre fungos e raízes de plantas; fungos aumentam absorção de água e nutrientes; plantas fornecem carboidratos. (Smith & Read).
C — bacteriorrizas: associações entre plantas e bactérias rizosféricas (ex.: rizóbios em leguminosas) muitas vezes mutualísticas — bactérias fixam N2 para a planta; recebem carbono e nicho. Portanto também há benefício mútuo.
Dicas de prova: ao ler “NÃO ocorre benefício mútuo”, busque termos-chave: se a interação envolve troca funcional (nutrição, proteção), é mutualismo. Desconfie de termos ligados a presença física sem troca (epífitas = apenas suporte).
Referências rápidas: Odum (ecologia básica); Smith & Read (micorrizas); Nash (líquens).
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