Um grupo de pesquisadores da Universidade de Brasília,
em parceria com cientistas europeus, descobriu que o rio
Amazonas é oito milhões de anos mais velho do que se pensava.
A constatação se deu com base na análise dos sedimentos
encontrados no rio. A maioria, segundo os pesquisadores,
deriva da formação dos Andes no Mioceno tardio, período que
vai de 10 a 5 milhões de anos atrás.
As pesquisas anteriores informavam que o Amazonas tinha
entre 1 e 1,5 milhão de anos. De acordo com o professor e
geólogo da UnB, Roberto Ventura, o Amazonas já existia, mas
era pequeno e não chegava a se encontrar com o oceano. A
idade de 9 a 9,4 milhões é contada a partir da expansão do rio
para o Atlântico, formando o Amazonas que conhecemos hoje.
FREDERICO, G. Pesquisadores da Universidade de Brasília descobrem que rio Amazonas
tem mais de 9 milhões anos. Portal G1, 06/04/2017
• Esse processo resultou em uma paisagem
com as seguintes características:
Um grupo de pesquisadores da Universidade de Brasília, em parceria com cientistas europeus, descobriu que o rio Amazonas é oito milhões de anos mais velho do que se pensava. A constatação se deu com base na análise dos sedimentos encontrados no rio. A maioria, segundo os pesquisadores, deriva da formação dos Andes no Mioceno tardio, período que vai de 10 a 5 milhões de anos atrás.
As pesquisas anteriores informavam que o Amazonas tinha entre 1 e 1,5 milhão de anos. De acordo com o professor e geólogo da UnB, Roberto Ventura, o Amazonas já existia, mas era pequeno e não chegava a se encontrar com o oceano. A idade de 9 a 9,4 milhões é contada a partir da expansão do rio para o Atlântico, formando o Amazonas que conhecemos hoje.
FREDERICO, G. Pesquisadores da Universidade de Brasília descobrem que rio Amazonas tem mais de 9 milhões anos. Portal G1, 06/04/2017
• Esse processo resultou em uma paisagem
com as seguintes características:
Gabarito comentado
Alternativa correta: D
Tema central: a questão aborda a Geografia Física da bacia amazônica — sua formação (sedimentação oriunda dos Andes no Mioceno), relevo, drenagem e cobertura vegetal. Esse tema exige conhecimento sobre tectônica de placas, dinâmica fluvial e tipos de vegetação de domínio amazônico.
Resumo teórico (essencial): A bacia amazônica é uma vasta área de baixa altitude formada por sedimentos provenientes principalmente do soerguimento andino (Mioceno – ~10 Ma), com rede hidrográfica complexa (rios principais, canais, várzeas, lagos e lagunas) que drenam áreas andinas, das Guianas e do Planalto Central. A vegetação predominante é a floresta equatorial densa (hileia/Floresta Ombrófila Densa), com alta biodiversidade. (Ver: Hoorn et al., 2010; CPRM; IBGE)
Por que D está certa: A alternativa D descreve corretamente: 1) grandes extensões de baixas altitudes; 2) rede complexa de canais, lagos e lagunas; 3) drenagem que integra contribuições dos Andes, Guianas e Brasil Central; 4) predominância de florestas diversas que superam outros domínios florestais. Esses pontos condizem com a literatura sobre a bacia amazônica e com achados que datam sua configuração moderna no Mioceno tardio (Hoorn et al., 2010).
Por que as outras estão erradas:
A: Afirmações imprecisas — “420 milhões de anos” não se aplica ao desenvolvimento da bacia em sua forma atual; e a afirmação de que pouco se percebe ação erosiva é falsa: há fortes processos de sedimentação e modelado fluvial visíveis (meandros, varzea, depósitos aluviais).
B: Fala em “baixa pluviosidade ao longo de todo o ano” e rios intermitentes — contradiz a realidade climática: a Amazônia tem alta pluviosidade e rios perenes.
C: A rede hidrográfica não é estritamente nacional (atravessa vários países); rios amazônicos são majoritariamente perenes, e a paisagem não é caracterizada por relevos com elevações “consideradas” de forma generalizada nem por predominância de campos entre a floresta.
Dica de prova: Foque em palavras-chave do enunciado (drenagem dos Andes, baixa altitude, rede de canais, floresta predominante). Sempre confronte alternativas com características climáticas e hidrológicas reais da região.
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