Com base nos conhecimentos que envolvem o espaço da produção no Brasil e no mundo, a Divisão Internacional do Trabalho,
a energia e a industrialização, o comércio brasileiros, é correto afirmar:
I. A indústria brasileira, concentrada sobretudo na Região Sudeste, é responsável por, aproximadamente, três quintos da produção
sul-americana.
II. As várias fases da Divisão Internacional do Trabalho revelaram-se pelas diversas etapas do modo de produção
capitalista-comercial, nos séculos XIV e XV, industrial, do século XVI ao final do século XX e financeiro, a partir do séc. XXI.
III. A produção de gás natural em Urucu, na bacia do rio Solimões, visa substituir o óleo diesel na produção de termeletricidade.
IV. A quebra na bolsa de mercadoria de Nova Iorque, em 1919, após a Segunda Guerra Mundial, levou a uma alta excessiva
no preço internacional do café.
Está correto apenas o que se afirma em
II. As várias fases da Divisão Internacional do Trabalho revelaram-se pelas diversas etapas do modo de produção capitalista-comercial, nos séculos XIV e XV, industrial, do século XVI ao final do século XX e financeiro, a partir do séc. XXI.
III. A produção de gás natural em Urucu, na bacia do rio Solimões, visa substituir o óleo diesel na produção de termeletricidade.
IV. A quebra na bolsa de mercadoria de Nova Iorque, em 1919, após a Segunda Guerra Mundial, levou a uma alta excessiva no preço internacional do café.
Gabarito comentado
Resposta correta: Alternativa B (I e III)
Tema central: Industrialização, Divisão Internacional do Trabalho (DIT) e energia no espaço produtivo brasileiro. É preciso relacionar concentração industrial, fases da DIT e projetos energéticos regionais — conhecimentos frequentes em provas de geografia econômica.
Resumo teórico rápido: A indústria brasileira concentra-se historicamente no Sudeste (São Paulo, Rio, Minas, Espírito Santo). O Brasil responde por grande parcela da produção industrial da América do Sul (ordem de magnitude: ~60%). A Divisão Internacional do Trabalho evoluiu com o capitalismo: comércio/mercantilismo (idade moderna), industrialização (séculos XVIII–XIX/XX) e crescente financeirização desde o final do século XX. Na Amazônia, projetos como o campo de Urucu (bacia do Solimões) visam usar gás natural para reduzir o uso de óleo diesel em termoelétricas locais. (Fontes: IBGE/UNIDO para participação industrial; Petrobras/MME para Urucu; literatura de história econômica como Wallerstein/Braudel para fases da DIT.)
Por que I é correta: A indústria brasileira está concentrada no Sudeste e o país responde por aproximadamente três quintos (cerca de 60%) da produção industrial da América do Sul — afirmação compatível com dados de organismos oficiais e estudos sobre a pauta industrial sul-americana.
Por que III é correta: O campo de Urucu (Petrobras) produz gás natural usado na Amazônia com objetivo explícito de substituir óleo diesel em usinas termelétricas e reduzir custos/impactos logísticos e ambientais da geração a diesel.
Por que II é falsa: A cronologia está invertida/errada. O comércio/mercantilismo predominou entre os séculos XVI–XVIII; a fase industrial consolidou-se a partir do final do século XVIII e XIX até grande parte do século XX; a financeirização acelera do final do século XX em diante. Assim, as datas/ordens citadas no item estão incorretas.
Por que IV é falsa: Contém erros factuais: 1919 ocorreu após a Primeira Guerra Mundial (1914–1918), não após a Segunda; a queda de bolsas associada a grandes crises relevantes é 1929 (Wall Street). A afirmação mistura eventos e causa-efeito de forma incorreta em relação ao preço do café.
Estratégia para provas: confira datas históricas (guia rápido: WWI = 1914–1918; WWII = 1939–1945; crash = 1929), compare afirmações com dados observáveis (concentração regional, projetos energéticos locais) e desconfie de enunciados que misturam fatos históricos fora de ordem.
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