O assassinato do líder seringueiro Chico Mendes, em 1988, deu expressão internacional à pequena
cidade de Xapuri, no Acre, e voltou o olhar do mundo para milhares de cidadãos que fazem da extração
do látex seu sustento e do Vale Amazônico sua morada. O que poucos sabem é que esse foi apenas mais
um capítulo da saga da borracha. Durante a Segunda Guerra Mundial, um exército de retirantes foi
mobilizado com pulso firme, propaganda forte e promessas delirantes para deslocar-se rumo à Amazônia
e cumprir uma agenda do Estado Novo. Ao fim do conflito, em 1945, os migrantes que sobreviveram às
durezas da selva foram esquecidos no Eldorado. Passadas décadas, os soldados da borracha hoje lutam
para receber pensão equivalente à dos ex-pracinhas.
Adaptado de revistaepoca.globo.com, 18/04/2011.
A extração de recursos naturais da Floresta Amazônica, como o látex, ainda hoje se insere em um
contexto de problemas sociais, relacionados principalmente ao seguinte fator:
O assassinato do líder seringueiro Chico Mendes, em 1988, deu expressão internacional à pequena cidade de Xapuri, no Acre, e voltou o olhar do mundo para milhares de cidadãos que fazem da extração do látex seu sustento e do Vale Amazônico sua morada. O que poucos sabem é que esse foi apenas mais um capítulo da saga da borracha. Durante a Segunda Guerra Mundial, um exército de retirantes foi mobilizado com pulso firme, propaganda forte e promessas delirantes para deslocar-se rumo à Amazônia e cumprir uma agenda do Estado Novo. Ao fim do conflito, em 1945, os migrantes que sobreviveram às durezas da selva foram esquecidos no Eldorado. Passadas décadas, os soldados da borracha hoje lutam para receber pensão equivalente à dos ex-pracinhas.
Adaptado de revistaepoca.globo.com, 18/04/2011.