Em relação às regiões marcadas na figura, observa-se que
Gabarito comentado
A alternativa (A) está incorreta porque nem toda área superárida, árida ou semiárida o é por causa do processo de desertificação, que ocorre a partir da conjunção das condições climáticas com a ação humana. Em muitos casos, essas áreas são naturalmente assim. O deserto do Atacama, no norte do Chile, por exemplo, é considerado o deserto mais árido do mundo, uma vez que os índices pluviométricos são baixíssimos pelo fato de as corrente marítimas do Pacífico não conseguirem chegar à região pela altitude.
A alternativa (B) está correta, e um excelente exemplo é o Nordeste brasileiro, que, por meio de técnicas de irrigação, aproveitou solos que antes eram inaproveitados e, atualmente, são extremamente produtivos. Nessa região, o destaque é para a fruticultura, que, inclusive, já faz parte dos produtos que o Brasil exporta.
A alternativa (C) está incorreta. Idade Moderna é o termo utilizado pelos historiadores para designar a história, principalmente europeia, a partir do século XV. Na maior parte desse século, a América sequer havia sido descoberta pelos europeus, de modo que é incoerente falar do avanço científico dessa época como sendo o motivo que levou pessoas a habitar o semiárido. Nessa época, diversas populações indígenas espalhavam-se pelo território sul-americano e, se parte deles habitou o semiárido, com certeza não foi em virtude dos avanços técnicos europeus.
A alternativa (D) está incorreta. O trópico de Capricórnio passa na altura do estado de São Paulo e, como se pode ver no mapa, há muitas áreas áridas abaixo desse ponto, em países como a Argentina e o Chile.
A alternativa (E) está incorreta, pois não se encontra o mesmo tipo de vegetação. No semiárido brasileiro, por exemplo, encontra-se a caatinga. No superárido deserto do Atacama, há partes que apresentam árvores de pequeno porte e outras que não apresentam vegetação alguma, tamanha a aridez do clima. Além disso, quando há vegetação, essa não é desprovida de valor econômico. O preocupante desmatamento da caatinga para a produção de carvão vegetal a partir da extração da mata nativa é um exemplo de valor econômico da vegetação do semiárido.