Os seringais da Amazônia eram nativos e se encontravam espalhados por grandes áreas.

Resposta: Certo (C)

Tema central: extração da borracha na Amazônia no século XIX — a afirmativa trata da natureza dos seringais (áreas de exploração da seringueira) e da distribuição das seringueiras.

Resumo teórico e justificativa: A seringueira (Hevea brasiliensis) é uma espécie nativa da Amazônia. No século XIX, antes de programas de plantio em outras regiões, a borracha era obtida por meio do extrativismo em árvores silvestres da floresta. Os “seringais” eram, portanto, áreas onde o látex era coletado das árvores naturais espalhadas pela mata, muitas vezes cobrindo grandes extensões e seguindo rios e trilhas de acesso. Esse arranjo explica o caráter disperso e amplo dos seringais — não eram, em sua origem, plantações organizadas como lavouras intensivas, mas ecossistemas com seringueiras nativas exploradas por seringueiros.

Contexto histórico: Com a invenção da vulcanização e o crescimento da indústria automobilística, a demanda por látex aumentou, intensificando a exploração na Amazônia e gerando as grandes áreas de seringais controladas por seringalistas durante o chamado ciclo da borracha (final do século XIX e início do XX).

Fontes recomendadas: Encyclopaedia Britannica — verbete “Rubber”; Embrapa — textos sobre borracha natural e extrativismo; obras históricas sobre o ciclo da borracha (consultar bibliografia sobre economia amazônica).

Estratégia para a prova: Identifique termos-chave no enunciado (“nativos”, “espalhados por grandes áreas”) e relacione com o conceito de extrativismo e a flora original da região. Se uma alternativa afirma que as seringueiras eram espécies introduzidas ou que os seringais eram pequenas plantações concentradas, descarte-a — o conhecimento de que Hevea é nativa e que a exploração era extensiva confirma a veracidade da afirmativa.

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