Os Xokleng, também chamados Botocudos, os Xetá, os Tupinambá e os Aymoré, povos agricultores, eram os grupos mais numerosos na região onde atualmente se localiza o município de Maringá.

Resposta: E - Errado

Tema central: identificação dos principais povos indígenas historicamente presentes na região onde hoje fica Maringá (Norte/Noroeste do Paraná). É relevante porque concursos cobram conhecimento da distribuição étnica regional e da diferença entre grupos Tupi-Guarani e Jê.

Resumo teórico sucinto: No território do atual Paraná, os dois grandes troncos linguísticos e culturais foram os Tupi-Guarani (ex.: Guarani, Tupinambá — mais próximos do litoral) e os Jê (ex.: Kaingang — ocupando grande parte do interior, inclusive áreas do norte paranaense). Grupos como os Xokleng (chamados também de Botocudos/Aimoré em contextos distintos) estão tradicionalmente associados ao sul de Santa Catarina e ao leste-sul do Paraná, não à região de Maringá.

Por que a afirmação é errada?

Ela mistura etnônimos e áreas de ocorrência: afirmar que Xokleng (Botocudos), Xetá, Tupinambá e Aymoré eram os mais numerosos na área de Maringá não condiz com a evidência etno-histórica. A região de Maringá foi majoritariamente ocupada por grupos do tronco Jê (Kaingang) e por guarani em áreas de contato. Tupinambá é um grupo costeiro; Xokleng/Aimoré têm presença importante em áreas mais ao sul e leste; Xetá tiveram pequena presença regional, nunca como “os mais numerosos” nessa microrregião.

Fontes e leituras recomendadas: institutos como ISA (Instituto Socioambiental) e FUNAI e publicações históricas regionais trazem mapas etno-históricos do Paraná. Exemplos úteis: páginas do ISA sobre Kaingang e Guarani e mapas etno-históricos da FUNAI/IBGE.

Dica de prova: ao ver lista de povos, localize mentalmente a região geográfica (litoral vs. interior; sul vs. norte). Procure por anacronismos ou termos genéricos como “Botocudo/Aimoré” usados fora das áreas conhecidas — isso costuma indicar erro.

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