Em um estudo feito pelo Instituto Florestal, foi possível acompanhar a evolução de ecossistemas paulistas desde 1962. Desse estudo publicou-se o Inventário Florestal de São Paulo, que mostrou resultados de décadas de transformações da Mata Atlântica. Examinando o gráfico da área de vegetação natural remanescente (em mil km2 ) pode-se inferir que
Gabarito comentado
A alternativa (A) está incorreta, pois, da área remanescente em 1963, menos de 50% foi devastado até 1973, uma vez que restaram 43,9 mil km2 de um total de 72,6 mil km2. Em termos percentuais, isso dá um pouco menos de 40% de desmatamento em 10 anos.
A alternativa (B) está incorreta porque a vegetação natural da Mata Atlântica não aumentou antes da década de 1960. Esse bioma vem sendo desmatado sistematicamente desde a chegada dos Europeus. Sempre houve muito impacto na Floresta Atlântica porque ela se localiza na faixa litorânea atlântica, que é e sempre foi a região mais densamente povoada e urbanizada do país.
A alternativa (C) está incorreta, pois, como se pode observar no gráfico, o desmatamento não vem sendo contido desde a década de 1960. Pelo contrário, o desmatamento foi contínuo até a década de 2000, quando o processo de devastação começou a ser contido e houve leve recuperação da mata.
A alternativa (D) está incorreta. Entre as décadas de 1990 e 2000, preservou-se 1,3 mil km2. Isso, em comparação à mata existente em 1992, que era de 33,3 mil km2, significa uma taxa de preservação de cerca de 4%, e não de 34,6%.
A alternativa (E) está correta. A área preservada entre 2000 e 2001 é maior do que a preservada entre 1990 e 1992, até porque nesses anos da década de 1990 não houve preservação.