O poema Cobra Norato, de Raul Bopp, representa o Primitivismo, uma corrente estética e ideológica do Modernismo brasileiro.
Assinale a alternativa que NÃO apresenta uma proposta dessa corrente.
Assinale a alternativa que NÃO apresenta uma proposta dessa corrente.
INSTRUÇÃO: As questões de 45 a 48 baseiam-se nas obras indicadas para leitura prévia.
Gabarito comentado
Alternativa correta: B
Tema central: trata-se do Primitivismo dentro do Modernismo brasileiro (ex.: Raul Bopp, Cobra Norato). É preciso saber que esse movimento procurou renovar a arte nacional valorizando fontes populares, indígenas e míticas e rompendo com o padrão erudito/colonial.
Resumo teórico rápido: o Primitivismo modernista buscou:
- Romper com o beletrismo e modelos estéticos europeus (autonomia estética).
- Construir uma linguagem que expressasse a nacionalidade por meio de mitos, lendas, folclore e imagens “primitivas”.
- Pesquisar e incorporar tradições populares e indígenas como matéria-prima poética.
Por que B é a correta (por exclusão)?
A opção B fala em “compreender as razões da independência política brasileira”. Isso remete a uma investigação histórica/política sobre o processo de independência — tema alheio ao programa estético do Primitivismo. O movimento tratava de independência cultural/estética, não de analisar causas da independência política do século XIX. Por isso B NÃO corresponde a uma proposta do Primitivismo.
Análise das demais alternativas (por que são propostas do Primitivismo):
A — “Abandonar o beletrismo herdado da condição colonial”: correta como proposta do movimento. Modernistas e primitivistas rejeitaram o academicismo europeu e o estilo puramente belletrista.
C — “Criar uma arte nova, que expressasse a nacionalidade”: é objetivo central do Modernismo e do Primitivismo; buscam linguagem própria para o Brasil.
D — “Pesquisar as fontes míticas e lendárias da cultura do País”: corresponde diretamente ao emprego de mitos indígenas e folclore em obras como Cobra Norato.
Dica de interpretação de provas: repare em palavras-chave — aqui o “NÃO” pede a exceção. Compare “independência política” versus “autonomia estética/cultural”: se a alternativa falasse em “independência cultural” seria correta como proposta do movimento — esse detalhe é a armadilha.
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