Por ser rio de planalto e possuir grande volume
de água, o baixo Amazonas supriu a maior
parte das necessidades brasileiras de energia
hidrelétrica.
A chamada crise do petróleo, que eclodiu no ano de
1973, desencadeou, no Brasil, uma corrida por
fontes tradicionais ou alternativas de energia. A
respeito dessa questão, assinale o que for correto.
Gabarito comentado
Resposta: E — Errado
Tema central: potencial hidrelétrico e características fluviais. Para resolver, é preciso distinguir entre volume de água (vazão) e queda (desnível ou "head"), além de conhecer a diferença entre rios de planalto e de planície.
Resumo teórico: A energia hidrelétrica útil é proporcional à vazão (Q) e à queda disponível (H). Em termos práticos: muita água com pouca queda gera pouco potencial energético por unidade de área; rios de planalto têm declividades, quedas e desníveis favoráveis a barragens, enquanto rios de planície (baixo curso) são planos, meandrantes e com pouca queda.
Por que a alternativa é Errada? O baixo Amazonas é um trecho de planície de muito baixa declividade: embora tenha enorme vazão, sua queda natural é muito pequena, o que reduz o potencial hidrelétrico convencional. Por isso a maior parte da energia hidrelétrica do Brasil foi historicamente aproveitada em rios de planalto (regiões Sudeste, Sul e parte do Centro-Oeste), onde existem desníveis adequados (ex.: Itaipu no rio Paraná). Projetos na Amazônia geralmente ocorrem em trechos mais elevados ou em tributários com desníveis, não no baixo Amazonas propriamente dito.
Fontes e referências úteis: Atlas do Brasil / IBGE (geografia física); ANEEL / Eletrobras — mapas de capacidade instalada e localização das usinas.
Dica de interpretação: Ao ler enunciados, destaque termos técnicos ("rio de planalto", "baixo Amazonas", "vazão", "queda"). Não confunda grande volume de água com alto potencial hidrelétrico sem considerar a queda.
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