Raros são os cientistas que se dedicam a medir um único
fenômeno. Mais raro ainda são aqueles que alteram o
comportamento da humanidade com suas medições. O
norte-americano Charles D. Keeling passou a vida medindo
a quantidade de CO2 existente na atmosfera,
demonstrando que a quantidade desse gás está
aumentando. Em 1958, muito antes do surgimento dos
movimentos ecológicos, Keeling desconfiou de que esse
efeito era devido à queima de combustíveis fósseis. Na
última década, a hipótese de Keeling foi testada pela
análise de bolhas de ar retidas no gelo polar, revelando
que a concentração de CO2 permaneceu inalterada por
milênios, aumentando a partir do século XIX.
(Adaptado de Fernando Reinach, A longa marcha dos grilos canibais. São
Paulo: Companhia das Letras, 2010, p. 41 - 42.)
Os experimentos com as bolhas de ar do gelo polar
indicam que a elevação das emissões de CO2
Raros são os cientistas que se dedicam a medir um único fenômeno. Mais raro ainda são aqueles que alteram o comportamento da humanidade com suas medições. O norte-americano Charles D. Keeling passou a vida medindo a quantidade de CO2 existente na atmosfera, demonstrando que a quantidade desse gás está aumentando. Em 1958, muito antes do surgimento dos movimentos ecológicos, Keeling desconfiou de que esse efeito era devido à queima de combustíveis fósseis. Na última década, a hipótese de Keeling foi testada pela análise de bolhas de ar retidas no gelo polar, revelando que a concentração de CO2 permaneceu inalterada por milênios, aumentando a partir do século XIX.
(Adaptado de Fernando Reinach, A longa marcha dos grilos canibais. São Paulo: Companhia das Letras, 2010, p. 41 - 42.)
Os experimentos com as bolhas de ar do gelo polar indicam que a elevação das emissões de CO2