A cafeicultura foi a base da economia paranaense no período colonial, sendo seguida, em ordem de importância, pela lavoura canavieira, pela exploração do xisto e pelo carvão mineral.

Resposta: E — Errado.

Por que a afirmação é falsa?

A frase erra ao apresentar a cafeicultura como base da economia paranaense no período colonial e ao listar, em seguida, a cana, o xisto e o carvão como atividades relevantes nessa época. O período colonial (séculos XVI–início do XIX) no território que hoje é o Paraná teve outra dinâmica econômica.

Principais pontos para lembrar (cronologia e produto):

- Erva-mate e o comércio de produtos regionais (madeira, peles, couro) foram atividades centrais durante o período colonial e imperial inicial no território paranaense. A erva-mate teve papel comercial importante já no século XVIII e XIX, com grande saída para o mercado do Rio de Janeiro e do litoral atlântico.

- A ocupação efetiva do interior paranaense avançou tardiamente por tropeiros e bandeirantes; a economia era majoritariamente de subsistência, pecuária e extrativismo, não de grandes lavouras coloniais como cana ou café.

- A cafeicultura só se consolidou no Paraná no final do século XIX e início do XX, com a chegada de imigrantes, abertura de ferrovias e políticas de atração de colonos. Portanto, não faz parte da economia colonial.

- A exploração de xisto e carvão mineral é processo industrial/moderno, também posterior ao período colonial; não eram atividades econômicas estruturantes no período colonial.

Estratégia para interpretar enunciados desse tipo:

- Verifique a cronologia: associe produtos e técnicas às épocas históricas (colonial vs. imperial vs. republicana). - Identifique o contexto regional: nem todo produto associado ao Brasil colonial foi relevante em todas as províncias. - Cuidado com listas de “ordem de importância”: se o primeiro item estiver errado por cronologia, a afirmação inteira cai.

Fontes recomendadas: IBGE (história regional), publicações da Secretaria de Cultura do Estado do Paraná sobre economia colonial e estudos sobre a erva-mate e a história agrária do Sul do Brasil.

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