Mesmo com futuro ameaçado por
diversas atividades predatórias. A exploração
madeireira legal por meio de concessões de florestas é
considerada atualmente por estudiosos, uma das
melhores estratégias para conter o desmatamento.
Mas analisando por outro prisma, há um alerta para
projetos já existentes na Amazônia em torno desta
questão, que se refere:
Gabarito comentado
Alternativa correta: E
Tema central: a questão trata do risco associado à exploração madeireira, mesmo legal (concessões florestais), e o alerta refere-se à perda de espécies de alto valor comercial — as chamadas espécies nobres (cedro, ipê etc.) — cuja retirada excessiva pode levá‑las à raridade ou extinção comercial.
Resumo teórico: o manejo madeireiro sustentável busca retirar madeira sem esgotar estoques. Contudo, espécies de madeira nobre têm crescimento lento e baixa regeneração. Mesmo quando a exploração é legal, a pressão seletiva sobre essas espécies pode reduzir drasticamente sua densidade, tornando a exploração comercial inviável no médio/curto prazo. Fontes úteis: Lei nº 12.651/2012 (Código Florestal), diretrizes do Serviço Florestal Brasileiro e manuais da FAO sobre manejo florestal sustentável.
Justificativa da alternativa E: A alternativa E descreve exatamente o alerta: o risco de desaparecimento local de espécies nobres que não voltariam a crescer em níveis comerciais. Esse é um problema documentado em manejos mal planejados ou sob pressão de corte seletivo contínuo — condiz com a preocupação explícita de estudiosos sobre concessões madeireiras na Amazônia.
Análise das alternativas incorretas:
A — fala de impactos a ribeirinhos por forças de mercado e infraestrutura. É questão social plausível, mas não corresponde ao “alerta” específico citado sobre projetos de exploração madeireira: o foco era espécies nobres, não diretamente comunidades ribeirinhas.
B — afirma que avanço agrícola e outras atividades ficariam comprometidos. Isto inverte a relação: a exploração madeireira não alerta para a estagnação da expansão, mas sim para o esgotamento de espécies.
C — diz que as exportações perderiam competitividade e os preços cairiam. Esse efeito econômico não é o alerta principal observado por estudiosos do manejo madeireiro na Amazônia; ao contrário, a escassez tende a elevar preços, não barateá‑los.
D — sugere perda de apoio governamental/ONGs dificultando desenvolvimento da biodiversidade. É vago e institucional; não traduz o problema ecológico direto (perda de espécies comerciais) descrito no enunciado.
Dica de interpretação: procure no enunciado palavras‑chave (ex.: “projetos já existentes”, “alerta”, “exploração madeireira”) e conecte com efeitos diretos de manejo: ecológicos (espécies), sociais (comunidades) ou econômicos. Elimine alternativas que desviam do foco textual.
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