É prudente tratar a água da cisterna antes de usá-la, principalmente nos casos em que não
se tem a garantia de que a cisterna é abastecida apenas por água de chuva, ou da potabilidade
da água de carros-pipa, adotando-se a filtração e a desinfecção como métodos de tratamento.
O processo de desinfecção mais comum é à base de cloro líquido. Recomenda-se filtrar a água
e em seguida acrescentar 1 colher de chá de água sanitária para cada 20 litros de água; depois
disso, misturar bem e, após 30 minutos, essa água poderá ser consumida.
Disponível em: www.cpatsa.embrapa.br. Acesso em: 28 ago. 2015 (adaptado).
O benefício de usar essa solução nas águas de cisterna é:
É prudente tratar a água da cisterna antes de usá-la, principalmente nos casos em que não se tem a garantia de que a cisterna é abastecida apenas por água de chuva, ou da potabilidade da água de carros-pipa, adotando-se a filtração e a desinfecção como métodos de tratamento. O processo de desinfecção mais comum é à base de cloro líquido. Recomenda-se filtrar a água e em seguida acrescentar 1 colher de chá de água sanitária para cada 20 litros de água; depois disso, misturar bem e, após 30 minutos, essa água poderá ser consumida.
Disponível em: www.cpatsa.embrapa.br. Acesso em: 28 ago. 2015 (adaptado).
O benefício de usar essa solução nas águas de cisterna é:
Gabarito comentado
Resposta correta: B — Eliminar agentes biológicos.
Tema central: trata-se de desinfecção de água potável em cisternas. O enunciado descreve o uso de cloro (água sanitária) após filtração — procedimento típico para controle microbiológico. Saber a diferença entre remoção física (filtração) e desinfecção química (cloro) é fundamental.
Resumo teórico: o cloro é um agente oxidante que atua sobre micro-organismos (bactérias, vírus e muitos parasitas), danificando membranas, proteínas e ácidos nucleicos, causando inativação ou morte. A filtração reduz turbidez e partículas, melhorando a eficiência da desinfecção. Fontes: WHO — Guidelines for Drinking-water Quality; Ministério da Saúde (Portaria MS nº 2.914/2011); CDC — Emergency Water Disinfection.
Por que a alternativa B é correta
O objetivo explícito do uso de cloro líquido é desinfetar — isto é, eliminar ou inativar agentes biológicos presentes na água, reduzindo risco de doenças de origem hídrica. A dosagem caseira indicada busca produzir ação biocida suficiente para tornar a água segura em curto prazo.
Análise das alternativas incorretas
- A — Reduzir matéria orgânica. Incorreto: a redução de matéria orgânica é principalmente efeito de processos físicos/biológicos (filtração, sedimentação, tratamento biológico). O cloro não remove matéria orgânica; pode até reagir com ela formando subprodutos.
- C — Inativar toxinas de parasitas. Incorreto: muitas toxinas já formadas (ex.: certas toxinas bacterianas) resistem à desinfecção; além disso, parasitas como Cryptosporidium produzem cistos relativamente resistentes ao cloro. O cloro age sobretudo sobre os próprios organismos, não necessariamente sobre todas as toxinas.
- D — Neutralizar substâncias nocivas. Incorreto: substâncias químicas nocivas (metais, pesticidas, solventes) não são neutralizadas pelo cloro; exigem tratamento físico-químico específico (adsorção, troca iônica, osmose reversa).
Dica de interpretação: busque palavras-chave: “desinfecção”, “cloro líquido”, “água sanitária” → sempre remetem ao controle microbiológico. Separe efeitos de filtração (físicos) e desinfecção (químicos/biocidas) para evitar confusões nas alternativas.
Referências consultivas: WHO — Guidelines for Drinking-water Quality; Portaria MS nº 2.914/2011; CDC — Emergency Water Disinfection; Embrapa (origem do texto adaptado).
Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!






