Obstrução de um rio, canal, estuário ou qualquer corpo d’água, pelo acúmulo de substâncias minerais (areia, argila, etc) ou orgânicas, como o lodo, provocando a redução de sua profundidade e da velocidade de sua correnteza.

Glossário Geológico, http://www.mineropar.pr.gov.br/

Segundo a definição do Glossário Geológico, podemos dizer que se trata do fenômeno de

Alternativa correta: A — assoreamento

Tema central: o fenômeno do assoreamento, que consiste no acúmulo de sedimentos (areia, argila, lodo) em corpos d’água, reduzindo profundidade e velocidade da correnteza. É tema recorrente em provas de meio ambiente por sua ligação com gestão de bacias, enchentes e uso do solo.

Resumo teórico: o assoreamento resulta da deposição de materiais transportados pela água (processos de erosão nas áreas de cabeceira, transporte fluvial e sedimentação em trechos mais calmos). Causas humanas comuns: desmatamento, manejo agrícola inadequado, mineração, ocupação urbana e rede de drenagem. Consequências: aumento do risco de enchentes, perda de capacidade de reservatórios, prejuízo à navegação e à biodiversidade aquática. (Fontes: Glossário Geológico — Mineropar; Agência Nacional de Águas — ANA; Embrapa).

Justificativa da alternativa A: a definição do enunciado descreve claramente deposição de substâncias minerais/ orgânicas diminuindo profundidade e velocidade — isto é a própria definição de assoreamento. A alternativa também liga corretamente o fenômeno ao agravamento de enchentes, consequência direta da perda de capacidade de escoamento.

Análise das alternativas incorretas:

B — erosão eólica: processo provocado pelo vento, comum em regiões áridas ou semiáridas; não descreve acúmulo em corpos d’água nem ocorre tipicamente em ambientes "muito quentes e úmidos".

C — tectonismo: conjunto de movimentos da crosta terrestre (processo endógeno). Não corresponde à deposição de sedimentos em rios; além disso, a alternativa mistura conceitos errados (tectonismo não é processo exógeno).

D — laterização: processo de formação de solos típicos de climas tropicais quentes e úmidos, envolvendo concentração de óxidos; não é fenômeno restrito a áreas agrícolas de clima temperado e frio — portanto está incorreta.

E — arenização: refere-se à transformação do solo em aspecto arenoso (perda de matéria orgânica e finos), geralmente por processos exógenos e má gestão do solo; não é processo endógeno nem se relaciona especificamente com os cultivos de arroz no RS como afirmado.

Dica de prova: procure palavras-chave do enunciado — “acúmulo”, “redução de profundidade”, “lodo/areia” indicam deposição/sedimentação. Elimine alternativas que trocam processos endógenos/exógenos ou misturam climas e locais de forma incoerente.

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