Muitas pessoas têm alguma deficiência de enxergar
cores, mas existe uma ilha, Pingelap, na Micronésia, no
sul do Oceano Pacífico, que é conhecida como a Ilha
dos Daltônicos, na qual uma em cada dez pessoas
enxerga apenas em preto e branco. Casos de pessoas
daltônicas que realmente não conseguem enxergar
cores são raros. Mesmo uma pessoa com alto grau de
daltonismo ainda pode ser capaz de diferenciar até 20
tonalidades. Uma pessoa considerada normal pode
enxergar cerca de cem tonalidades diferentes.
(Adaptado de http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/
bbc/2015/10/04/a-ilha-onde-grande-parte-das-pessoas-so-veem-preto-e-branco.htm,
acessado em 05/10/2015)
Com base nos conhecimentos sobre daltonismo verdevermelho,
é correto afirmar que:
Muitas pessoas têm alguma deficiência de enxergar cores, mas existe uma ilha, Pingelap, na Micronésia, no sul do Oceano Pacífico, que é conhecida como a Ilha dos Daltônicos, na qual uma em cada dez pessoas enxerga apenas em preto e branco. Casos de pessoas daltônicas que realmente não conseguem enxergar cores são raros. Mesmo uma pessoa com alto grau de daltonismo ainda pode ser capaz de diferenciar até 20 tonalidades. Uma pessoa considerada normal pode enxergar cerca de cem tonalidades diferentes.
(Adaptado de http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/ bbc/2015/10/04/a-ilha-onde-grande-parte-das-pessoas-so-veem-preto-e-branco.htm, acessado em 05/10/2015)
Com base nos conhecimentos sobre daltonismo verdevermelho,
é correto afirmar que:
Gabarito comentado
Alternativa correta: D
Tema central: daltonismo vermelho‑verde é uma alteração genética ligada ao cromossomo X, geralmente de herança recessiva. Entender isso é essencial para prever quem manifesta a condição e como ela se transmite entre sexos.
Resumo teórico (claro e progressivo):
- Genes para os pigmentos vermelho e verde ficam nos cones (células fotorreceptoras chamadas cones), não em bastonetes.
- Em herança X‑ligada recessiva: homens (XY) são hemizigotos — basta um alelo mutante no X para manifestar o traço; mulheres (XX) precisam de dois cópias mutantes (homozigose) para manifestar o daltonismo.
Justificativa da alternativa D: Para uma mulher apresentar daltonismo vermelho‑verde ela precisa ser homozigota recessiva (XrXr). Se for heterozigota (XRXr) normalmente é fenotipicamente normal, podendo ser apenas portadora. Isso decorre da presença de um X saudável que produz pigmentos funcionais.
Análise das alternativas incorretas:
A — Incorreta: todos os filhos de um homem afetado não apresentarão o mesmo fenótipo. Um homem afetado passa o X alterado a TODAS as filhas (que serão pelo menos portadoras) mas não aos filhos (que recebem o Y). Logo, nem todos os filhos manifestam daltonismo.
B — Incorreta: não é alelo dominante; o padrão observado (muitos mais homens afetados) indica herança recessiva ligada ao X.
C — Incorreta: se um casal é daltônico (o que raramente ocorre em mulheres, mas supondo mulher XrXr e homem XrY), todos os filhos manifestam o traço — não há 1/4 de chance de heterozigoto. A afirmação ignora o padrão X‑linkado.
E — Incorreta: o defeito está nos cones, não nos bastonetes; existem três tipos de cones sensíveis a diferentes comprimentos de onda (azul, verde, vermelho).
Dica de interpretação: ao ver “vermelho‑verde” pense imediatamente em X‑ligada recessiva; verifique se o enunciado implica diferença entre homens e mulheres — isso é sinal típico de X‑linkage.
Fontes rápidas: NHGRI (Genetics Home Reference) e livros de genética/biologia celular (Campbell).
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