A autora dá ênfase no texto
Los transexuales ya no son enfermos mentales
Ana Alfageme Madrid . 2012 Los transexuales ya no son enfermos mentales. Así lo
certifica la nueva edición de la biblia de la psiquiatría. El DSM-5,
acrónimo en inglés del Manual Diagnóstico y Estadístico de
Enfermedades Mentales, elaborado por la Asociación Americana
de Psiquiatría (APA, en sus siglas en inglés), solo conserva la
"disforia de género", es decir, la angustia que sufre la persona
que no está identificada con su sexo masculino o femenino. En España hay entre 7.000 y 12.000 transexuales, que
llevan años pidiendo ser excluidos de los manuales
psiquiátricos, al igual que activistas y transgénero de todo el
mundo. En este país su derecho a sentirse hombre o mujer está
reconocido desde 2007. Pueden cambiar de nombre legalmente
u operarse para tener genitales del otro sexo, pero sobre el
papel padecían una enfermedad. No por el dolor causado por
sentirse mujer viviendo en el cuerpo de un hombre o viceversa,
sino por el mero hecho de ser transexual.
Gabarito comentado
Alternativa correta: B
Tema central: a mudança de classificação diagnóstica feita pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM‑5) — elaborado pela Associação Americana de Psiquiatria (APA) — que deixa de rotular a transexualidade como doença mental, mantendo apenas a «disforia de género» (o sofrimento associado à incongruência entre identidade e sexo).
Resumo teórico: o texto destaca uma decisão técnica de um órgão médico‑científico (APA/DSM‑5). O DSM‑5 (APA, public. 2013) revisou as categorias relacionadas à identidade de gênero: a ênfase passou do rótulo de “transexualidade” como transtorno para a identificação do sofrimento (disforia) que pode requerer atenção clínica. Complementarmente, a OMS (ICD‑11, 2019) também alterou a classificação, retirando transtornos de identidade de gênero do capítulo de doenças mentais.
Justificativa da alternativa B: a alternativa B corresponde exatamente ao foco do texto: a descaracterização pelo órgão médico competente dos EUA (a APA/DSM‑5). O enunciado fala em “la nueva edición de la biblia de la psiquiatría. El DSM‑5… elaborado por la Asociación Americana de Psiquiatría”, ou seja, trata‑se de uma decisão técnica de um órgão estadunidense — não de um reconhecimento universal nem de uma lei espanhola.
Análise das alternativas incorretas:
A — “reconhecimento universal”: erro de alcance. O texto cita uma mudança feita pelo DSM‑5, não uma aceitação universal em todo o mundo.
C — “dor mental causada pela cirurgia”: o texto menciona a angústia de viver em corpo incongruente, e nega que o rótulo anterior fosse por causa da cirurgia; não fala que o destaque é a dor causada pela cirurgia.
D — “reconhecimento do transtorno mental na Espanha”: falso. O texto afirma justamente o contrário: na Espanha já havia direitos legais (desde 2007) e o problema era que, no papel, transexuais eram classificados como doentes — o foco do texto é a mudança promovida pelo DSM‑5, não a confirmação de transtorno na Espanha.
E — “aval da Bíblia para o direito…”: interpretação literal e equivocada. “Biblia de la psiquiatría” é metáfora para o DSM; o DSM‑5 não é um texto religioso que “avala” direitos legais (mudar nome/sexo é questão legal), mas um manual diagnóstico que altera a classificação clínica.
Estratégia prática para resolver: identifique o agente da ação (quem decidiu?) e palavras‑chave (DSM‑5, Asociación Americana de Psiquiatría, disforia de género). Desconfie de alternativas com escopo absoluto (“universal”) ou que troquem causa/efeito (dor da cirurgia vs. angústia de identidade).
Fontes relevantes: APA — DSM‑5 (2013); WHO — ICD‑11 (2019).
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