Modelo de produção industrial, também conhecido como administração científica, muito criticado, entre outros motivos, por não considerar o lado social e humano do trabalhador.

O modo de produção industrial caracterizado corresponde

ao Taylorismo, que limita o trabalhador a realizar uma única função, ao longo do processo produtivo.

ao Toyotismo, no qual o trabalhador é responsável pela realização de várias tarefas durante o processo produtivo.

ao Fordismo, que introduziu a esteira na linha de produção, com o objetivo de intensificá-la.

à Acumulação Flexível, cujo objetivo é adequar a produção conforme a demanda.

ao Volvismo, criado para garantir o máximo desenvolvimento do trabalhador, através de sua elevada qualificação.

Gabarito comentado

Paula DelgadoMonitor do Qconcursos

Alternativa correta: A — Taylorismo

Tema central: administração científica e modelos de produção industrial. É importante reconhecer termos-chave do enunciado — aqui, "administração científica" e a crítica por não considerar o lado social do trabalhador — que apontam diretamente para o Taylorismo (gestão científica de Frederick W. Taylor).

Resumo teórico: Taylorismo (início do séc. XX) baseia‑se em estudos de tempo e movimento, divisão muito rígida do trabalho e padronização de tarefas para aumentar produtividade. O operário executa tarefas simples e repetitivas, sem autonomia (Taylor, 1911).

Justificativa da alternativa correta: O enunciado cita explicitamente “administração científica” e critica a falta de preocupação com o aspecto social/humano — descrição clássica do Taylorismo. Por isso a alternativa A é a correta.

Análise das alternativas incorretas:

B — Toyotismo: Errada. Toyotismo (lean production) valoriza a multifuncionalidade, o envolvimento do trabalhador na melhoria contínua e sistemas como Just‑in‑Time e kanban (Womack et al., 1990). Contraria a ideia de reduzir o trabalhador a uma única função.

C — Fordismo: Parcialmente relacionado, mas não é o mesmo. Fordismo introduziu a linha de montagem e a esteira para produção em massa (padronização e ritmo acelerado), mas o rótulo “administração científica” refere‑se especificamente ao Taylorismo. Fordismo incorpora princípios tayloristas, mas a resposta buscava a administração científica em si.

D — Acumulação Flexível: Refere‑se ao pós‑Fordismo/flexibilização produtiva — adaptação à demanda, terceirização e flexibilização do trabalho (Piore & Sabel; Harvey). Não é sinônimo de administração científica.

E — Volvismo: Incorreta e enganosa — não é um modelo reconhecido na literatura; possivelmente uma alternativa distractora criada para confundir.

Dica de prova: Foque em palavras‑chave do enunciado. “Administração científica” → Taylorismo. “Esteira/linha de montagem” → pensar em Fordismo. “Multifuncionalidade/Just‑in‑Time” → Toyotismo. Elimine alternativas por contradição com o termo central.

Fontes rápidas: F. W. Taylor, The Principles of Scientific Management (1911); Womack, Jones & Roos, The Machine That Changed the World (1990); Piore & Sabel sobre especialização flexível.

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