Questão c1dcbd49-c2
Prova:
Disciplina:
Assunto:
As conjunções, as preposições e alguns grupos de
pronomes formam a classe dos conectivos, que são
palavras de que a língua dispõe para estabelecer relações
sintáticas e semânticas entre os diferentes enunciados de
um texto, fazendo com que este não seja apenas um
aglomerado de frases, mas um todo uno, coeso e coerente.
Dessa forma, tais conectivos, muito mais do que “ligar”
um enunciado a outro, influenciam na construção do
sentido do texto.
Assim sendo, assinale a alternativa INCORRETA em
relação ao uso do conectivo e o efeito semântico que esse
uso provoca:
As conjunções, as preposições e alguns grupos de
pronomes formam a classe dos conectivos, que são
palavras de que a língua dispõe para estabelecer relações
sintáticas e semânticas entre os diferentes enunciados de
um texto, fazendo com que este não seja apenas um
aglomerado de frases, mas um todo uno, coeso e coerente.
Dessa forma, tais conectivos, muito mais do que “ligar”
um enunciado a outro, influenciam na construção do
sentido do texto.
Assim sendo, assinale a alternativa INCORRETA em
relação ao uso do conectivo e o efeito semântico que esse
uso provoca:
A
O título do texto é iniciado com o conectivo “por
que”, equivalente a “por qual razão”, “por qual
motivo”. O uso do “por que”, nesse caso, sugere ao
leitor a ideia de que o autor irá elencar quais são
os motivos pelos quais o Brasil deve ser considerado
“o melhor país do mundo”. No entanto, são
elencados vários exemplos que desconstroem a
imagem ufanista/nacionalista do Brasil, tão presente
na memória dos brasileiros;
B
A conjunção “embora”, presente no enunciado “[...]
embora fique a apenas 300 quilômetros do Rio de
Janeiro [...]” (linha 9), tem valor concessivo, ou
seja, exprime contrariedade. Nesse caso, a
contrariedade de ideias se expressa no fato de que
não seria comum, Cataguases, uma cidade,
relativamente próxima ao Rio de Janeiro, não ter
contato com as diferentes etnias e culturas tão
frequentes na “Cidade Maravilhosa”;
C
No enunciado “[...] ganhou tanto dinheiro que logo
passou à frente a carrocinha [...]” (linha 16/17), a
locução conjuntiva “tanto que”, exprime a ideia de
comparação, com o objetivo de enfatizar a
prosperidade do imigrante japonês no Brasil, o que
só foi possível, graças ao acolhimento que recebeu
do povo brasileiro;
D
Há, no enunciado, “[...] que estamos oprimindo as
mulheres, e os negros, e os índios, e os
homossexuais [...]” (linhas 55 e 56), o uso reiterado
da conjunção “e”. Além do valor aditivo, uma vez
que indica a soma de novas ideias, a repetição dessa
conjunção, no texto em questão, não serve apenas
para chamar a atenção do leitor para os substantivos
“mulher”, “negro”, “índios” e “homossexuais”, mas
também, pode-se dizer que tal repetição pretende estender o efeito de inclusão expresso pelo
conectivo aos sujeitos representados por esses
substantivos, os quais, normalmente, são vítimas
de exclusão e preconceito na sociedade;
E
No enunciado “Temos pois que, antes [...]” (linha
51), a conjunção “pois”, posposta ao verbo, indica
uma conclusão, que remete à necessidade de
reconhecer e aceitar a diversidade existente no
Brasil.