Questão ad2301b4-fa
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Leia a seguir alguns trechos do poema “Ode ao burguês” de
Mário de Andrade, publicado na obra “Pauliceia desvairada”
(1922).
Ode ao burguês
Eu insulto o burguês! O burguês-níquel,
O burguês-burguês!
A digestão bem-feita de São Paulo!
O homem-curva! O homem-nádegas!
O homem que sendo francês, brasileiro, italiano,
É sempre um cauteloso pouco-a-pouco!
[...]
Come! Come-te a ti mesmo, oh! gelatina pasma!
Oh! purée de batatas morais!
Oh! cabelos nas ventas! Oh! carecas!
Ódio aos temperamentos regulares!
Ódio aos relógios musculares! Morte e infâmia!
Ódio à soma! Ódio aos secos e molhados!
Ódio aos sem desfalecimentos nem arrependimentos,
Sempiternamente as mesmices convencionais!
De mãos nas costas! Marco eu o compasso! Ela!
Dois a dois! Primeira posição! Marcha!
Todos para a Central do meu rancor inebriante
Ódio e insulto! Ódio e raiva! Ódio e mais ódio!
Morte ao burguês de giolhos,
cheirando religião e que não crê em Deus!
Ódio vermelho! Ódio fecundo! Ódio cíclico!
Ódio fundamento, sem perdão!
Fora! Fu! Fora o bom burguês!...
Em relação ao poema, indique V para as afirmativas
verdadeiras e F para as falsas.
( ) O título demonstra, após a leitura do poema, a
intenção crítica do eu lírico diante do elemento
“burguês”.
( ) A expressão “burguês-níquel” demonstra a importância
que o eu lírico concede ao dinheiro, ao materialismo.
( ) As características quanto ao tema e ao estilo
apresentados tornam o poema um exemplo da
literatura da primeira fase do Modernismo no Brasil.
( ) A preocupação com o emprego constante de
conectores lógicos demonstra o cuidado com o uso da
linguagem, característica marcante da primeira fase
modernista.
A sequência está correta em
Leia a seguir alguns trechos do poema “Ode ao burguês” de
Mário de Andrade, publicado na obra “Pauliceia desvairada”
(1922).
Ode ao burguês
Eu insulto o burguês! O burguês-níquel,
O burguês-burguês!
A digestão bem-feita de São Paulo!
O homem-curva! O homem-nádegas!
O homem que sendo francês, brasileiro, italiano,
É sempre um cauteloso pouco-a-pouco!
[...]
Come! Come-te a ti mesmo, oh! gelatina pasma!
Oh! purée de batatas morais!
Oh! cabelos nas ventas! Oh! carecas!
Ódio aos temperamentos regulares!
Ódio aos relógios musculares! Morte e infâmia!
Ódio à soma! Ódio aos secos e molhados!
Ódio aos sem desfalecimentos nem arrependimentos,
Sempiternamente as mesmices convencionais!
De mãos nas costas! Marco eu o compasso! Ela!
Dois a dois! Primeira posição! Marcha!
Todos para a Central do meu rancor inebriante
Ódio e insulto! Ódio e raiva! Ódio e mais ódio!
Morte ao burguês de giolhos,
cheirando religião e que não crê em Deus!
Ódio vermelho! Ódio fecundo! Ódio cíclico!
Ódio fundamento, sem perdão!
Fora! Fu! Fora o bom burguês!...
Em relação ao poema, indique V para as afirmativas
verdadeiras e F para as falsas.
( ) O título demonstra, após a leitura do poema, a
intenção crítica do eu lírico diante do elemento
“burguês”.
( ) A expressão “burguês-níquel” demonstra a importância
que o eu lírico concede ao dinheiro, ao materialismo.
( ) As características quanto ao tema e ao estilo
apresentados tornam o poema um exemplo da
literatura da primeira fase do Modernismo no Brasil.
( ) A preocupação com o emprego constante de
conectores lógicos demonstra o cuidado com o uso da
linguagem, característica marcante da primeira fase
modernista.
A sequência está correta em
A
V, V, F, F.
B
F, F, V, F.
C
V, F, V, F.
D
F, V, V, V.