Para responder à questão, atente às definições a seguir:
CIDADES GLOBAIS: termo utilizado para designar metrópoles cuja área de influência transcende as
fronteiras nacionais, atingindo outros países e continentes. Invariavelmente são centros que
possuem grande importância para a economia mundial, além de serem referências nas áreas de
ciências, tecnologia e produção cultural.
MEGACIDADES: termo utilizado pela ONU para definir grandes aglomerações urbanas (acima de 10
milhões de habitantes). Algumas destas megacidades estão num processo de rápido crescimento
populacional. Segundo especialistas, isto poderá afetar a futura prosperidade e estabilidade política e
econômica do mundo todo.
Utilizando-se o conceito de cidades globais e de megacidades, é correto
afirmar que:
Gabarito comentado
Resposta: Alternativa C — correta.
Tema central: distingue-se cidades globais (papel funcional na economia mundial) de megacidades (critério populacional: >10 milhões de habitantes). Entender essa diferença é chave para a resolução.
Resumo teórico: - Megacidade: definição da ONU/UN‑Habitat baseada em número de habitantes (aglomerado urbano acima de 10 milhões). - Cidade global: conceito teórico (Saskia Sassen e estudos em geografia urbana) que refere-se a centros com influência supra‑nacional em finanças, tecnologia, cultura e decisão econômica (ex.: Nova York, Londres).
Por que a alternativa C é correta: atualmente o maior número de megacidades concentra‑se na Ásia. Exemplos óbvios: Tóquio, Délhi, Xangai, Mumbai, Pequim, Daca, Karachi etc. Esse padrão decorre de urbanização acelerada, altas taxas de crescimento populacional e processos de metropolização em países asiáticos. (Fontes: UN/UN‑Habitat; estudos de urbanização global; Sassen para noção de cidades globais.)
Análise das alternativas incorretas: - A (errada): confunde conceitos. Nem toda megacidade é cidade global — muitas aglomerações com >10 milhões têm baixa influência global; por outro lado, algumas cidades globais não são megacidades em termos populacionais. - B (errada): afirma o oposto do real. Nova York e Londres são tanto cidades globais quanto, no caso de Nova York e áreas metropolitanas associadas, megacidades; Paris é reconhecida como cidade global e sua área metropolitana também ultrapassa 10 milhões em algumas delimitações. Além disso, a afirmação “mas não são cidades globais” é falsa. - D (errada): a América Latina tem poucas cidades classificadas como cidades globais (ex.: São Paulo, Cidade do México; Buenos Aires é discutível), mas não há consenso que exista “pelo menos cinco” cidades globais na região — exagero. - E (errada): há megacidades no Brasil — São Paulo (grande região metropolitana) e Rio de Janeiro, por exemplo, estão entre as maiores aglomerações do país e ultrapassam 10 milhões em delimitações metropolitanas.
Dica de prova: ao ler enunciados, identifique se o critério é quantitativo (população) ou qualitativo/funcional (influência). Pegadinha comum: usar palavras como “todas”, “nenhuma” ou confundir conceitos distintos.
Fontes sugeridas: UN / UN‑Habitat (relatórios de urbanização), Saskia Sassen, IBGE (dados sobre áreas metropolitanas).
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