A atividade física, após infarto agudo do miocárdio, tem sido associada à significativa redução em todas as causas de mortalidade e incidência de novo infarto.
Nesse contexto, a prática da atividade física promove
A atividade física, após infarto agudo do miocárdio, tem sido associada à significativa redução em todas as causas de mortalidade e incidência de novo infarto.
Gabarito comentado
Alternativa correta: A
Tema central: efeitos da atividade física após infarto agudo do miocárdio — importância da reabilitação cardiovascular na recuperação funcional e na redução de mortalidade e de novos eventos isquêmicos.
Resumo teórico (claro e progressivo):
A atividade física supervisionada após infarto melhora a capacidade funcional (VO2máx), favorece adaptações cardio‑pulmonares e metabólicas, reduz gordura corporal e fatores de risco (pressão arterial, perfil lipídico, sensibilidade à insulina). Essas mudanças explicam a redução de mortalidade e reinfarto relatada em diretrizes da Reabilitação Cardiovascular (Sociedade Brasileira de Cardiologia; American Heart Association).
Fontes relevantes: Diretrizes de Reabilitação Cardiovascular (SBC), American Heart Association (AHA) — evidências de exercício pós-IAM e programas de reabilitação mostram melhora de capacidade funcional e desfechos clínicos.
Justificativa da alternativa A (correta):
Aumento da capacidade funcional é resposta típica ao treinamento aeróbio e combinado pós-infarto (melhora do VO2 e tolerância ao exercício). Redução do percentual de gordura também é esperada com programas regulares, pela maior gasto energético e alterações metabólicas. Essas duas respostas são consistentes com redução de mortalidade e reinfarto.
Análise das alternativas incorretas:
B — “redução da pressão arterial” é plausível, mas “aumento dos níveis de glicose sanguínea” é contrário ao efeito esperado; exercício melhora controle glicêmico e sensibilidade à insulina, não eleva glicemia cronicamente.
C — “diminuição do metabolismo” é incorreta: exercício aumenta o metabolismo basal e o gasto energético total; apenas a “aumento da capacidade funcional” estaria correto, mas a primeira parte contradiz o mecanismo.
D — “hipertrofia muscular e aumento do IMC”: após IAM o objetivo primário não é hipertrofia; aumento de massa magra pode ocorrer, porém aumento do IMC (índice que não distingue gordura e músculo) não é um benefício esperado/visado e pode confundir. Além disso, hipertrofia intensa não é foco inicial em reabilitação cardíaca.
Dica de prova: procure contradições fisiológicas nas alternativas (por ex., exercício que diz aumentar glicemia ou reduzir metabolismo são sinais de erro). Priorize respostas que reflitam adaptações cardiometabólicas bem documentadas.
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