Essa hidrovia é um importante corredor de transportes de minérios — das ricas jazidas de caulim e bauxita. Hoje, observa-se a formação de relevantes polos agropecuários, especialmente na região de Paragominas. A hidrovia está sinalizada e dragada, com expectativa de movimentar milhões de t/a.(SILVA FILHO et al., 2005, p. 347).

A partir das informações e dos conhecimentos sobre o transporte hidroviário brasileiro, pode-se afirmar que a alternativa que associa, corretamente, a hidrovia, destacada no texto, à sua localização é a

Gabarito: Alternativa C

Tema central: Hidrovias brasileiras e sua localização regional. A questão exige relacionar informações do texto (minérios — caulim e bauxita; polo agropecuário em Paragominas; hidrovia dragada e sinalizada) com o espaço geográfico onde isso ocorre.

Resumo teórico essencial: Hidrovias são corredores fluviais usados para transporte de cargas volumosas (minérios, grãos), frequentemente demandando dragagem e sinalização para navegação regular. No Brasil, cada hidrovia pertence a um corredor regional que conecta áreas produtoras a portos (fonte: DNIT / estudos sobre logística hidroviária; SILVA FILHO et al., 2005).

Por que a alternativa C está correta: Guamá-Capim refere-se a rios da região nordeste do Pará, próximos a Belém, cujas bacias atendem municípios como Paragominas — conhecido polo de exploração de caulim e bauxita e expansão agropecuária. O texto descreve exatamente essa realidade (minérios e desenvolvimento agropecuário local), o que confirma a associação com o Corredor Araguaia‑Tocantins que integra hidrovias do Norte/Nordeste do país. (ver também Silva Filho et al., 2005 e documentos do DNIT sobre hidrovias).

Análise das alternativas incorretas:

• A — Rio Madeira / Corredor Centro‑Norte: O Madeira está na porção oeste da Amazônia (RO/AM), não atende Paragominas; principal carga histórico: soja e madeira do Sul da Amazônia — localização incompatível.
• B — São Francisco / Corredor São Francisco‑Rio Grande: O São Francisco percorre regiões Nordeste/Centro‑Oeste e tem perfil agrícola/irrigação; não é área de caulim/bauxita de Paragominas.
• D — Paraguai / Corredor Centro‑Oeste: Refere‑se ao Pantanal e região Centro‑Oeste (Mato Grosso do Sul / Paraguai), distante e com outro conjunto de produtos (p. ex. carne) — não corresponde ao texto.
• E — Tietê‑Paraná / Corredor Sudoeste: Região Sudeste/Sul (SP/PR/RS), ligada à indústria e ao transporte de grãos/indústrias locais; não há Paragominas nem bauxita/caulim nessa área.

Estratégia de prova: identifique palavras‑chave no enunciado (nomes de municípios, tipos de minério, dragagem/sinalização). Cruce essas pistas com seu mapa mental das bacias hidrográficas e corredores logísticos — elimine alternativas por incompatibilidade regional antes de decidir.

Fontes e leitura recomendada: SILVA FILHO et al., 2005 (texto citado no enunciado) e materiais do DNIT sobre hidrovias brasileiras e o Plano Nacional de Logística (PNLT) para contextualizar corredores logísticos.

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