Com a popularização dos meios de comunicação e o barateamento dos instrumentos musicais, não é de espantar que o rock tenha chegado ao interior de Sergipe. É possível encontrar bandas de todo estilo de rock e metal no agreste sergipano, de blues a death metal. Todavia há predominância de bandas que tentam mesclar sonoridades e influências locais (tais como padrões rítmicos, formas de cantar, como uma embolada, instrumentos típicos, como o berimbau e o pandeiro) com riffs de guitarras distorcidas típicos do metal.
Hugo Leonardo Ribeiro.
Da fúria à melancolia: a dinâmica das identidades na cena rock underground de Aracaju. São Cristóvão: Ed. UFS; Aracaju: Fundação Oviêdo Teixeira, 2010, p. 90 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência, julgue o item a seguir.
Localizado entre a Zona da Mata e o Sertão nordestino do Brasil, o Agreste é uma região totalmente semiárida.
Tendo o texto acima como referência, julgue o item a seguir.
Localizado entre a Zona da Mata e o Sertão nordestino do Brasil, o Agreste é uma região totalmente semiárida.
Gabarito comentado
Resposta: E - errado
Tema central: compreensão da distribuição das zonas climáticas e ambientais do Nordeste (Zona da Mata, Agreste e Sertão) e identificação de uma afirmação absoluta sobre clima.
Resumo teórico: o Agreste é uma faixa de transição entre a Zona da Mata (litoral mais úmido) e o Sertão (região tipicamente semiárida). Como zona de transição, o Agreste apresenta mosaico de climas e paisagens: trechos com precipitação mais regular e solos melhores para agricultura (próximos à Zona da Mata) e trechos com características mais áridas, aproximando‑se do Sertão. Em termos de classificação climática (Köppen e estudos nacionais), há ocorrência de climas tropicais com estação seca e também de manchas semiáridas, mas não uniformidade total.
Por que a alternativa E - errado é correta: a afirmação diz que o Agreste "é uma região totalmente semiárida" — trata‑se de uma generalização indevida. O Agreste é, por definição, uma zona de transição; portanto, não é inteiramente classificada como semiárida. Mapas climáticos e estudos do IBGE e da Embrapa mostram variação espacial de precipitação e uso do solo no Agreste, confirmando sua heterogeneidade (há áreas com pluviometria mais elevada do que no Sertão e outras com traços semiáridos).
Estratégia de prova: desconfie de termos absolutos como "totalmente", "sempre" ou "nunca". Em geografia física, muitas regiões de transição têm variabilidade interna; consulte mentalmente mapas climáticos e a definição de zonas de transição para julgar afirmações gerais.
Fontes para estudo e confirmação: IBGE (mapas regionais e atlas), Embrapa (zonamento e caracterização do Nordeste), publicações sobre classificação climática (Köppen) e materiais de climatologia/geomorfologia do Nordeste.
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