Ainda em relação à narrativa de Jorge Amado, leia o trecho de carta a seguir:
Sr redator,
Desculpe os erros e a letra pois não sou costumeira nestas coisas de escrever e se hoje venho a vossa
presença é para botar os pingos no ii. Vi no jornal uma notícia sobre os furtos dos Capitães da areia e logo
depois veio a polícia e disse que ia perseguir eles e então o doutor dos menores veio com uma conversa
dizendo que era uma pena que eles não se emendavam no reformatório para onde ele mandava os pobres. É
pra falar no tal do reformatório que eu escrevo estas mal traçadas linhas. Eu queria que seu jornal mandasse
uma pessoa ver o tal do reformatório para ver como são tratados os filhos dos pobres que têm a desgraça de
cair nas mãos daqueles guardas sem alma.
AMADO, Jorge. Capitães da areia. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. p. 12.
Examine as seguintes proposições e classifique-as como V (verdadeira) ou F (falsa).
( ) A obra inicia-se com os textos divulgados no Jornal da Tarde e dá seguimento
com a publicação de cartas de leitores como a da costureira Maria Ricardina, cujo
filho foi maltratado no reformatório.
( ) As cartas do padre e da costureira denunciam as péssimas condições humanas a
que os adolescentes são submetidos no reformatório, enquanto que a carta do juiz
de menores manifesta-se a favor da educação repressora.
( ) O fragmento de texto caracteriza-se por uma linguagem extremamente formal, um
rigor gramatical e o uso de expressões típicas da língua culta como “botar os
pingos no ii”.
Agora, aponte a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.
Ainda em relação à narrativa de Jorge Amado, leia o trecho de carta a seguir:
Sr redator, Desculpe os erros e a letra pois não sou costumeira nestas coisas de escrever e se hoje venho a vossa presença é para botar os pingos no ii. Vi no jornal uma notícia sobre os furtos dos Capitães da areia e logo depois veio a polícia e disse que ia perseguir eles e então o doutor dos menores veio com uma conversa dizendo que era uma pena que eles não se emendavam no reformatório para onde ele mandava os pobres. É pra falar no tal do reformatório que eu escrevo estas mal traçadas linhas. Eu queria que seu jornal mandasse uma pessoa ver o tal do reformatório para ver como são tratados os filhos dos pobres que têm a desgraça de cair nas mãos daqueles guardas sem alma.
AMADO, Jorge. Capitães da areia. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. p. 12.