O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o órgão responsável pela elaboração dos censos demográficos
no Brasil. De acordo com o censo demográfico de 1960, os habitantes da zona urbana representavam 45% da população
brasileira. Esse percentual subiu para 75% no censo de 1991 e para 84% no censo de 2010.
A instalação de indústrias nas cidades, aliada à mecanização do campo, trouxe para as áreas urbanas uma grande quantidade
de pessoas despreparadas para as funções urbanas, levando ao surgimento de desempregados e subempregados.
Uma das heranças desse processo sobre o espaço urbano brasileiro é a
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o órgão responsável pela elaboração dos censos demográficos no Brasil. De acordo com o censo demográfico de 1960, os habitantes da zona urbana representavam 45% da população brasileira. Esse percentual subiu para 75% no censo de 1991 e para 84% no censo de 2010.
A instalação de indústrias nas cidades, aliada à mecanização do campo, trouxe para as áreas urbanas uma grande quantidade de pessoas despreparadas para as funções urbanas, levando ao surgimento de desempregados e subempregados.
Uma das heranças desse processo sobre o espaço urbano brasileiro é a
Gabarito comentado
Alternativa correta: D
Tema central: urbanização acelerada por industrialização e mecanização agrícola gerou êxodo rural e inserção de grande contingente populacional sem qualificação nos centros urbanos, resultando em habitação precária e expansão de favelas e cortiços.
Resumo teórico: A urbanização envolve crescimento da população urbana por migração e naturalidade. Industrialização e mecanização do campo funcionam como fatores de push (expulsão do campo) e pull (atração por empregos urbanos). Onde falta políticas habitacionais, emprego formal e planejamento, a resposta espacial é o crescimento do setor habitacional informal: favelas, cortiços e moradias precárias (fonte: IBGE; UN‑Habitat).
Por que a alternativa D é correta: A descrição histórica dada no enunciado — chegada massiva de pessoas despreparadas para funções urbanas — explica exatamente o surgimento e a expansão de habitações informais. A falta de renda e de oferta habitacional formal leva à ocupação irregular de terrenos e à proliferação de cortiços e favelas.
Análise das alternativas incorretas
A — ocupação ordenada das periferias: incorreta. O enunciado aponta déficit habitacional e desorganização, não ordenamento; periferias costumam crescer de forma desordenada sem políticas adequadas.
B — ausência de moradores de rua nas áreas centrais: incorreta. Pelo contrário, exclusão social tende a concentrar vulneráveis em áreas centrais e periféricas; “ausência” é termo absoluto e enganoso.
C — inexistência de terrenos vazios: incorreta. Mesmo em cidades densas existem vazios urbanos; o problema é a apropriação irregular e a falta de acesso a moradia adequada, não a total falta de terrenos.
E — regularização e incentivo à construção sob viadutos: incorreta. Embora existam iniciativas pontuais de uso de espaços, a afirmação generaliza e não reflete a herança típica citada (favelas/cortiços).
Estratégia para resolver questões assim: identifique causa → efeito indicado; desconfiar de termos absolutos (ausência, inexistência); vincule conceitos (êxodo rural + falta de política habitacional → habitação informal).
Fontes sugeridas: IBGE (censos demográficos) e relatórios UN‑Habitat sobre habitação informal.
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