Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas, observando as normas de regência e
concordância.
Já _____ duas semanas que as funcionárias _______ concluíram o relatório, que foi enviado à diretoria. As
faturas referentes ___ consultas seguiram _____ ao relatório. Consideramos, _______, encerrados os trabalhos
dessa fase.
Texto 3
Um dos maiores mitos propagados por aí é o de que dois raios não caem no mesmo lugar. Mas não dê ouvidos a
tudo o que lhe dizem. Em áreas de grande incidência, podem cair não somente dois, mas diversos raios. Prova disso
é o Cristo Redentor, agraciado por seis raios por ano, em média, de acordo com o Inpe (Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais). E o Empire State Building, em Nova York, que recebe 25 descargas, sendo que já aconteceu
de o topo do prédio ser atingido oito vezes em apenas oito minutos.
A chance de uma pessoa ser atingida diretamente por um raio é muito baixa, em termos estatísticos: é menor do que
um para um milhão. O que não é motivo para baixar a guarda. Se você estiver em uma área descampada (como uma
praia ou campo de futebol) durante uma tempestade forte, a probabilidade é bem maior: de um para mil. Isso porque
o seu corpo acaba se transformando em para-raios nessas situações.
Raios são descargas elétricas de grande intensidade que conectam as nuvens de tempestade e o solo. Ou seja:
para que eles ocorram, é necessário haver uma nuvem carregada de partículas com carga negativa (geradas pelo
choque das partículas de gelo) e um solo repleto de partículas com carga positiva. Como os campos elétricos
costumam se acumular em extremidades, não é de se estranhar que arranha-céus, monumentos pontiagudos,
copas de árvores e cabeças sejam mais vulneráveis.
É bom lembrar que relâmpago é o nome genérico que se dá às descargas elétricas, mas os raios são só os que se
conectam ao solo. E o trovão? É o som produzido pelo ar que se aquece e se expande rapidamente na região em
que circula a corrente elétrica do raio.
http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/
Gabarito comentado
Gabarito: Alternativa E
Tema central: A questão aborda concordância verbal e nominal, regência com crase e o emprego de locuções conclusivas. Essenciais para a norma-padrão, esses pontos cobram domínio de regras frequentes em provas de vestibular.
Justificativa da alternativa E:
1. “Faz duas semanas”: O verbo “fazer”, ao indicar tempo decorrido, é impessoal e permanece no singular, independentemente do quantificador: “Faz cinco anos”, “Faz duas semanas”. Referência: Bechara (Gramática Escolar da Língua Portuguesa).
2. “mesmas concluíram”: O adjetivo concorda em gênero e número com “funcionárias” (feminino, plural): “as funcionárias mesmas”.
3. “às consultas”: O uso da crase está correto porque há a fusão da preposição “a” (do termo “referentes a”) com o artigo feminino “as” (de “consultas”). Exemplo de regra: Rocha Lima: “Ocorrerá a crase sempre que a preposição 'a' encontrar o artigo feminino plural.”
4. “anexas ao relatório”: O adjetivo “anexas” concorda com “faturas” (feminino, plural). Regra fundamental de concordância nominal.
5. “por isso”: A locução sempre é escrita separada e introduz conclusão.
Análise das alternativas incorretas:
A e D: “fazem” (plural) está errado – verbo “fazer” é impessoal ao indicar tempo.
B: “mesmo” (masculino, singular) não concorda com “funcionárias”.
C e D: “porisso” junto é erro ortográfico: correto é por isso (separado).
A e D: “anexo” é adjetivo e deve concordar em número e gênero com “faturas”.
Estratégias de prova:
- Verifique se o verbo fazer está no singular ao indicar tempo.
- Cheque sempre a concordância nominal entre adjetivos e os substantivos que qualificam.
- No uso da crase: Substitua por um equivalente masculino. Se surgir “ao”, use crase no feminino (“às consultas”, pois: “referentes ao exame”).
- Questione a grafia correta de locuções como “por isso”.
Assim, a alternativa correta reúne todos os requisitos da norma-padrão, reforçando as regras essenciais de concordância, regência e ortografia.
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