Muitas espécies marinhas ferem-se ou morrem por causa
do lixo plástico, seja pela ingestão, enredamento ou estrangulamento, antes que os detritos sejam quebrados (pela fotodegradação) em minúsculos fragmentos.
(www.problemasambientais.com.br. Adaptado.)
Uma solução possível, em longo prazo, para este problema seria
Gabarito comentado
Alternativa correta: A
Tema central: poluição por plástico marinho — causas (ingestão, enredamento, estrangulamento) e transformação em microplásticos por fotodegradação. É preciso entender a persistência dos polímeros e que soluções eficazes envolvem mudança de comportamento, políticas públicas e gestão de resíduos.
Resumo teórico: plásticos convencionais são duráveis e fragmentam-se em microplásticos, que entram na cadeia alimentar e persistem por décadas. A prevenção na fonte (redução, reuso, reciclagem e educação) é mais eficiente que remediação. No Brasil, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010) prioriza hierarquia: reduzir, reutilizar e reciclar.
Por que A está certa: campanhas de conscientização e educação ambiental mudam hábitos de consumo, incentivam coleta seletiva e pressionam por responsabilidade de produtores (logística reversa). A solução a longo prazo exige transformação cultural e institucional — algo que só ocorre com informação, políticas e participação social (UNEP; PNRS).
Análise das incorretas:
B — proibir toda venda de plásticos em cidades litorâneas é impraticável, juridicamente contestável e não resolve resíduos já existentes nem a poluição de origem externa.
C — estimular consumo sem embalagens é limitado: embalagens também protegem alimentos e evitam desperdício; a medida é parcial e pouco exequível sem alternativas viáveis e infraestrutura.
D — substituir por alumínio/vidro reduz certas formas de poluição, mas não elimina impactos (maior consumo energético, extração de matérias-primas). A solução correta é reduzir e reciclar, não trocar cegamente de material.
E — “isopores” (EPS) não são de fácil decomposição; pelo contrário, fragmentam-se em micropartículas persistentes. Logo, trocar plástico por isopor agravaria o problema.
Dica de resolução: em questões de impacto ambiental prefira alternativas sistêmicas e de longo prazo (educação, políticas, gestão), desconfie de soluções absolutas ou tecnicistas que ignoram viabilidade e evidências científicas.
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