Questão 6e777bd6-34
Prova:
Disciplina:
Assunto:
O Texto 3 faz a referência a um olhar, “como se estivesse
descobrindo o mundo”. O conhecimento que ora
temos a respeito da existência, dos reais limites, da localização
e da forma dos continentes é recente na história
da humanidade. Esse conhecimento foi consubstanciado
em grande parte pelas grandes navegações e pelos descobrimentos
do século XV. Assim, se as noções de orientação e localização cartográfica foram fundamentais para
o descobrimento de todo o Planeta, esses descobrimentos
determinaram ampla revisão e reformulação dessas
noções. Sobre esse assunto, marque a alternativa correta:
O Texto 3 faz a referência a um olhar, “como se estivesse
descobrindo o mundo”. O conhecimento que ora
temos a respeito da existência, dos reais limites, da localização
e da forma dos continentes é recente na história
da humanidade. Esse conhecimento foi consubstanciado
em grande parte pelas grandes navegações e pelos descobrimentos
do século XV. Assim, se as noções de orientação e localização cartográfica foram fundamentais para
o descobrimento de todo o Planeta, esses descobrimentos
determinaram ampla revisão e reformulação dessas
noções. Sobre esse assunto, marque a alternativa correta:
TEXTO 3
O outro
Ele me olhou como se estivesse descobrindo o mundo. Me olhou e reolhou em fração de segundo. Só vi isso porque estava olhando-o na mesma sintonia. A singularização do olhar. Tentei disfarçar virando o pescoço para a direita e para a esquerda, como se estivesse fazendo um exercício, e numa dessas viradas olhei rapidamente para ele no volante. Ele me olhava e volveu rapidamente os olhos, fingindo estar tirando um cisco da camisa. Era um ser de meia idade, os cabelos com alguns fios grisalhos, postura de gente séria, camisa branca, um cidadão comum que jamais flertaria com outra pessoa no trânsito. E assim, enquanto o semáforo estava no vermelho para nós, ficou esse jogo de olhares que não queriam se fixar, mas observar o outro espécime que nada tinha de diferente e ao mesmo tempo tinha tudo de diferente. Ele era o outro e isso era tudo. É como se, na igualdade de milhares de humanos, de repente, o ser se redescobrisse num outro espécime. Quando o semáforo ficou verde, nós nos olhamos e acionamos os motores.
(GONÇALVES, Aguinaldo. Das estampas. São Paulo: Nankin, 2013. p. 130.)
TEXTO 3
O outro
Ele me olhou como se estivesse descobrindo o mundo. Me olhou e reolhou em fração de segundo. Só vi isso porque estava olhando-o na mesma sintonia. A singularização do olhar. Tentei disfarçar virando o pescoço para a direita e para a esquerda, como se estivesse fazendo um exercício, e numa dessas viradas olhei rapidamente para ele no volante. Ele me olhava e volveu rapidamente os olhos, fingindo estar tirando um cisco da camisa. Era um ser de meia idade, os cabelos com alguns fios grisalhos, postura de gente séria, camisa branca, um cidadão comum que jamais flertaria com outra pessoa no trânsito. E assim, enquanto o semáforo estava no vermelho para nós, ficou esse jogo de olhares que não queriam se fixar, mas observar o outro espécime que nada tinha de diferente e ao mesmo tempo tinha tudo de diferente. Ele era o outro e isso era tudo. É como se, na igualdade de milhares de humanos, de repente, o ser se redescobrisse num outro espécime. Quando o semáforo ficou verde, nós nos olhamos e acionamos os motores.
(GONÇALVES, Aguinaldo. Das estampas. São Paulo: Nankin, 2013. p. 130.)
O outro
Ele me olhou como se estivesse descobrindo o mundo. Me olhou e reolhou em fração de segundo. Só vi isso porque estava olhando-o na mesma sintonia. A singularização do olhar. Tentei disfarçar virando o pescoço para a direita e para a esquerda, como se estivesse fazendo um exercício, e numa dessas viradas olhei rapidamente para ele no volante. Ele me olhava e volveu rapidamente os olhos, fingindo estar tirando um cisco da camisa. Era um ser de meia idade, os cabelos com alguns fios grisalhos, postura de gente séria, camisa branca, um cidadão comum que jamais flertaria com outra pessoa no trânsito. E assim, enquanto o semáforo estava no vermelho para nós, ficou esse jogo de olhares que não queriam se fixar, mas observar o outro espécime que nada tinha de diferente e ao mesmo tempo tinha tudo de diferente. Ele era o outro e isso era tudo. É como se, na igualdade de milhares de humanos, de repente, o ser se redescobrisse num outro espécime. Quando o semáforo ficou verde, nós nos olhamos e acionamos os motores.
(GONÇALVES, Aguinaldo. Das estampas. São Paulo: Nankin, 2013. p. 130.)
A
A rosa dos ventos constante nas bússolas representa
as direções predominantes dos ventos, indicadas
pelos pontos cardeais, colaterais e sub-colaterais.
B
As coordenadas geográficas indicam a localização
de um ponto sobre a superfície terrestre, representadas
em graus, horas e segundos.
C
Os paralelos cortam o globo terrestre verticalmente,
definindo localizações a leste ou a oeste de
um determinado ponto, enquanto os meridianos
o cortam horizontalmente, definindo localizações
ao norte ou ao sul de um determinado ponto.
D
Os pontos cardeais representados pela bússola são
o nordeste, noroeste, sudoeste e sudeste.