Adotando o positivismo lógico como método de
conhecimento da realidade, esse novo paradigma da
geografia buscava leis ou regularidades
representadas sob a forma de ordenamentos
espaciais. Empregava-se o uso de técnicas
estatísticas e modelos matemáticos como método de
apreensão do real, assumindo uma pretensa
neutralidade científica para o ordenamento espacial.
A corrente do pensamento geográfico que se
relaciona com o enunciado acima é denominada
Adotando o positivismo lógico como método de conhecimento da realidade, esse novo paradigma da geografia buscava leis ou regularidades representadas sob a forma de ordenamentos espaciais. Empregava-se o uso de técnicas estatísticas e modelos matemáticos como método de apreensão do real, assumindo uma pretensa neutralidade científica para o ordenamento espacial.
A corrente do pensamento geográfico que se
relaciona com o enunciado acima é denominada
Possibilismo.
Geografia Crítica.
Nova Geografia.
Determinismo Ambiental.
Gabarito comentado
Alternativa correta: C — Nova Geografia
Tema central: a questão trata da chamada Revolução Quantitativa na geografia (ou Nova Geografia), movimento que adotou o positivismo lógico, buscando leis e regularidades espaciais por meio de estatística e modelos matemáticos. Reconhecer palavras‑chave do enunciado é essencial para identificar a corrente.
Resumo teórico: a Nova Geografia (décadas de 1950–1970) propôs tornar a geografia mais “científica” e explicativa, usando técnicas quantitativas, modelos teóricos e análises espaciais. Autores e marcos: Schaefer (1953) criticou a geografia meramente descritiva; posteriormente, geógrafos como Peter Haggett avançaram métodos locacionais e análises estatísticas. O objetivo era descobrir leis espaciais e apresentar um discurso de neutralidade científica — característica destacada no enunciado.
Justificativa da alternativa correta: o enunciado menciona explicitamente "positivismo lógico", "leis ou regularidades", "técnicas estatísticas" e "modelos matemáticos" — termos que definem a Nova Geografia. Assim, C é a resposta adequada porque descreve exatamente esse paradigma quantitativo.
Análise das alternativas incorretas:
A — Possibilismo: foca na interação entre ambiente e capacidade humana, valorizando a agência humana diante das possibilidades oferecidas pelo meio. Não enfatiza leis estatísticas nem pretensa neutralidade por modelos matemáticos; portanto, não se encaixa.
B — Geografia Crítica: surge como resposta à neutralidade reivindicada pela Nova Geografia, destacando relações de poder, desigualdades e fatores socioeconômicos (inspirada em Marxismo e teorias sociais). Rejeita a pretensa neutralidade, ao contrário do enunciado.
D — Determinismo Ambiental: corrente mais antiga que atribui primazia causal ao ambiente natural sobre as sociedades. Embora determinista, não se caracteriza pelo uso sistemático de modelos matemáticos e estatísticos com a pretensa neutralidade científica proposta pela Nova Geografia.
Dica de prova: foque nas palavras‑chave do enunciado. "Modelos matemáticos", "estatística", "leis espaciais" → sinal forte de Nova Geografia/Quantitative Revolution. Termos como "poder", "desigualdade" apontam para Geografia Crítica; "possibilidades humanas" para Possibilismo; "meio determina tudo" para Determinismo.
Fontes e leituras recomendadas: Schaefer (1953) — "The Nature of Geography" (crítica ao idiográfico); Peter Haggett — trabalhos sobre análise locacional e métodos quanti; textos introdutórios sobre a Revolução Quantitativa em geografia (manuais universitários de geografia humana).
Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!






