Questão 66314cee-05
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Quando um sujeito pratica uma ação sobre si mesmo, dizemos que essa ação tem caráter
reflexivo.
Assinale a alternativa em que o pronome sublinhado atribui caráter reflexivo a uma ação.
Quando um sujeito pratica uma ação sobre si mesmo, dizemos que essa ação tem caráter
reflexivo.
Assinale a alternativa em que o pronome sublinhado atribui caráter reflexivo a uma ação.
Leia a fábula "O gato e a barata", de Millôr Fernandes, para responder à questão.
A baratinha velha subiu pelo pé do copo que, ainda com um pouco de vinho, tinha sido largado a
um canto da cozinha, desceu pela parte de dentro e começou a lambiscar o vinho. Dada a pequena
distância que nas baratas vai da boca ao cérebro, o álcool lhe subiu logo a este. Bêbada, a baratinha
caiu dentro do copo. Debateu-se, bebeu mais vinho, ficou mais tonta, debateu-se mais, bebeu mais,
tonteou mais e já quase morria quando deparou com o carão do gato doméstico que sorria de sua
aflição, do alto do copo. – Gatinho, meu gatinho –, pediu ela – me salva, me salva. Me salva que assim que eu sair daqui eu
deixo você me engolir inteirinha, como você gosta. Me salva.
– Você deixa mesmo eu engolir você? – disse o gato.
– Me saaaalva! – implorou a baratinha. – Eu prometo. O gato então virou o copo com uma pata, o líquido escorreu e com ele a baratinha que, assim que
se viu no chão, saiu correndo para o buraco mais perto, onde caiu na gargalhada. – Que é isso? – perguntou o gato. – Você não vai sair daí e cumprir sua promessa? Você disse que
deixaria eu comer você inteira.
– Ah, ah, ah – riu então a barata, sem poder se conter. – E você é tão imbecil a ponto de acreditar
na promessa de uma barata velha e bêbada?
Moral: Às vezes a autodepreciação nos livra do pelotão.
(Diana Luz Pessoa de Barros. Teoria semiótica do texto, 2005.)
Leia a fábula "O gato e a barata", de Millôr Fernandes, para responder à questão.
A baratinha velha subiu pelo pé do copo que, ainda com um pouco de vinho, tinha sido largado a
um canto da cozinha, desceu pela parte de dentro e começou a lambiscar o vinho. Dada a pequena
distância que nas baratas vai da boca ao cérebro, o álcool lhe subiu logo a este. Bêbada, a baratinha
caiu dentro do copo. Debateu-se, bebeu mais vinho, ficou mais tonta, debateu-se mais, bebeu mais,
tonteou mais e já quase morria quando deparou com o carão do gato doméstico que sorria de sua
aflição, do alto do copo.
– Gatinho, meu gatinho –, pediu ela – me salva, me salva. Me salva que assim que eu sair daqui eu
deixo você me engolir inteirinha, como você gosta. Me salva.
– Você deixa mesmo eu engolir você? – disse o gato.
– Me saaaalva! – implorou a baratinha. – Eu prometo.
O gato então virou o copo com uma pata, o líquido escorreu e com ele a baratinha que, assim que
se viu no chão, saiu correndo para o buraco mais perto, onde caiu na gargalhada.
– Que é isso? – perguntou o gato. – Você não vai sair daí e cumprir sua promessa? Você disse que
deixaria eu comer você inteira.
– Ah, ah, ah – riu então a barata, sem poder se conter. – E você é tão imbecil a ponto de acreditar
na promessa de uma barata velha e bêbada?
Moral: Às vezes a autodepreciação nos livra do pelotão.
(Diana Luz Pessoa de Barros. Teoria semiótica do texto, 2005.)
A
"Dada a pequena distância que nas baratas vai da boca ao cérebro, o álcool lhe subiu logo a este".
B
"Debateu-se, bebeu mais vinho, ficou mais tonta".
C
"Me salva que assim que eu sair daqui eu deixo você me engolir inteirinha".
D
"eu deixo você me engolir inteirinha, como você gosta".
E
"Às vezes a autodepreciação nos livra do pelotão".