A região geoeconômica do Nordeste brasileiro compreende uma área, que vai da parte leste do Maranhão até o norte de Minas Gerais, incluindo Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. (...) A Zona da Mata açucareira vai do Rio Grande do Norte até a parte norte da Bahia. Nessa área, predominam as grandes propriedades agrícolas – os latifúndios –, que comumente praticam a monocultura açucareira. O cultivo da cana-de-açúcar, voltado à fabricação do açúcar para exportação, é praticado desde a época colonial.

VESENTINI, W. Geografia 8, Ensino Médio. Sesi.

Disponível em:<https://www.sesieducacao.com.br/cadernodigital/pdf >

O texto permite ao leitor concluir que o autor aplicou dois princípios importantes da Geografia para redigi-lo, listados na alternativa

Resposta correta: Alternativa A — Localização e Extensão

1. Tema central
O enunciado usa informações sobre “onde” a região está (trechos e limites entre estados) e “quão ampla” ela é (lista de estados, faixa que vai do RN ao norte da Bahia). Por isso a questão explora princípios básicos da geografia espacial: localização (posição) e extensão (dimensão/área ocupada).

2. Resumo teórico
- Localização: indica a posição de um fenômeno no espaço (relativa ou absoluta). Procure expressões como “vai de… até…”, nomes de estados ou coordenadas. - Extensão: refere-se à área ocupada pelo fenômeno, mostrada quando o texto enumera unidades ou descreve limites que definem amplitude territorial. Fontes úteis: Vesentini (uso em ensino médio) e materiais do IBGE sobre regionalização e hierarquias territoriais.

3. Justificativa da alternativa correta
O trecho fornece limites geográficos (“da parte leste do Maranhão até o norte de Minas Gerais”) e enumera estados que compõem a região. Essas informações são exatamente manifestações dos princípios de localização (onde) e extensão (até onde/quanto ocupa). Logo, A é a resposta adequada.

4. Por que as demais alternativas estão incorretas

• B — Extensão e Cultivos Agrícolas: “Cultivos agrícolas” não é um princípio metodológico da geografia; é conteúdo temático. O texto menciona cana-de-açúcar, mas isso não constitui um princípio.
• C — Arranjos e Causas Atuais: Termos vagos e não consagrados como princípios clássicos da análise geográfica do tipo apresentado; o enunciado não estruturou “arranjos” e “causas atuais” como princípios.
• D — Dialética e Paisagismo: “Paisagismo” refere-se a projeto/estética, e “dialética” não é o critério aplicado no trecho. O autor descreve limites e extensão, não um argumento dialético nem uma análise de paisagem projetada.
• E — Localização e Dialética de Alexander von Humboldt: Embora Humboldt seja referência histórica na geografia e valorize a interdependência natural, a expressão “dialética de Humboldt” é imprecisa aqui — o texto não desenvolve uma análise dialética, apenas situa e delimita espacialmente.

5. Estratégias para resolver questões assim
- Busque expressões de posição (“de… até…”, “inclui…”) para identificar localização. - Verifique se há enumeração de unidades territoriais ou faixas espaciais: isso indica extensão. - Desconfie de termos muito vagos ou de alternativas que misturam conteúdo com “princípios” (ex.: culturas, paisagismo).

Fontes rápidas: Vesentini, W. — Geografia; IBGE — material sobre regionalização e divisão territorial.

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