O modelo econômico adotado no Brasil admitiu que a industrialização do país se processasse a partir do capital estrangeiro. Consequentemente,

Há algumas ressalvas a serem feitas. A industrialização brasileira, de fato, permitiu, desde sua origem, a participação de capital estrangeiro, mas não foi baseada exclusivamente neste. No processo de industrialização, houve, também, utilização de capital nacional público e privado. Durante a ditadura militar, ocorreu a última etapa do processo que ficou conhecido como “industrialização por substituição de importações”. Nessa época, além da utilização de capital estrangeiro no processo de industrialização, ocorreram outros acontecimentos na economia mundial que impactaram negativamente na economia nacional, como os choques do petróleo e dos juros. Tudo isso colaborou muito para o aumento da dívida externa e o comprometimento do desenvolvimento econômico do país, e não somente o investimento externo na nossa industrialização. As indústrias nacionais não foram excluídas do processo de industrialização nacional e estão presentes na produção de todo tipo de bem, desde não durável a durável. A industrialização colaborou para a expansão do PIB, mas não diminuiu desigualdades sociais nem regionais. O setor primário no Brasil funciona bem e não causou desequilíbrios na economia, como se afirma na letra (C). Por fim, parte significativa das atividades agrárias foi mecanizada, mas isso ocorreu principalmente em grandes propriedades com cultivo voltado para exportação, e não em regiões periféricas e pobres do país.  


A alternativa correta é a letra (D).