O Parque Olhos d’Água localiza-se no Plano Piloto, em Brasília. Foi inaugurado em 1994 e apresenta a vegetação típica do cerrado preservada, além de vegetação introduzida na época em que a área era utilizada por pequenas chácaras. A fauna é bastante diversificada, principalmente as aves e os insetos, além de mamíferos como gambás e preás, e uma série de lagartos e quelônios. É um excelente lugar para se ficar um pouco mais próximo da natureza.

A respeito desse assunto, julgue os itens a seguir, assinalando (V) para os verdadeiros e (F) para os falsos.

Diferente dos mamíferos, a morfologia das aves é bastante constante ao longo de toda a classe.

Alternativa correta: C — certo

Tema central: compara-se a variação morfológica entre as classes Aves e Mammalia. A afirmação indica que, em relação aos mamíferos, as aves apresentam uma morfologia mais conservada ao longo da classe. Entender isso exige conhecimento sobre plano corporal, adaptações funcionais e diversidade evolutiva.

Resumo teórico: as aves partilham um conjunto de adaptações morfológicas bastante estáveis: presença de penas, asas (modificação dos membros anteriores), bico sem dentes, ossos pneumáticos e fusão de várias estruturas (ex.: sínsacro, carena do esterno em voadores). Essas características refletem um plano corporal fortemente condicionado pelo vôo e pela termorregulação, o que limita a variabilidade estrutural ampla do tipo observado em mamíferos.

Por que a alternativa C é correta:

Embora haja variação em tamanho, forma do bico e na especialização dos membros (p. ex. passeriformes, rapinas, ratitas), as aves mantêm um arquétipo anatômico mais uniforme. Em contraste, os mamíferos exibem enorme disparidade morfológica — de morcegos (asas membranosas) a baleias (nadadeiras), a roedores escavadores e primatas arbóreos — resultado de múltiplas radiações adaptativas sem um único fator limitante tão forte quanto o vôo. Fontes clássicas que discutem essa conservação em Aves incluem Gill, F. B., "Ornithology" (2007) e referências gerais de Biologia Evolutiva (e.g., Campbell & Reece).

Dica de interpretação para provas: quando encontrar comparações entre grupos, leia “bastante constante” como uma comparação relativa. Procure exemplos concretos que confirmem a ideia (p. ex. asas, penas, bico) e exemplos que mostrem a exceção — mas lembre-se: a afirmação é de caráter geral e relativa, não absoluta.

Referências sugeridas: Gill, F. B. (2007) Ornithology; Campbell, N. A. & Reece, J. B. (Biology, seções sobre evolução e diversidade animal); Nowak, R. M. (Mammalogy) — para contraste sobre diversidade mamífera.

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