No fim da década de 1960, sob a justificativa de evitar a internacionalização da Amazônia, os governos militares distribuíram terras e subsídios a quem se dispusesse a se embrenhar na floresta. Atualmente, 36% do gado bovino e 5% das plantações de soja do país encontram-se na região amazônica. Investir ali é um ótimo negócio.As terras custam até um décimo do valor no Sudeste.

Adaptado de planetasustentavel.abril.com.br.

Recentemente, a ocupação econômica da Amazônia vem passando por várias alterações, como a expansão do agronegócio, citada no texto.

Um efeito negativo e outro positivo, ocasionados por essa expansão, estão respectivamente identificados em:

O agronegócio, seja para o cultivo de plantas como soja, milho, dentre outras, seja para a criação de bovinos, necessita de espaço físico. Na região Norte, isso se dá, na maioria da vezes, às custas do desmatamento da floresta amazônica. Considerada como a última fronteira de recursos e agrícola do Brasil, é importante controlar os aspectos ambientais da expansão para que os danos não sejam maiores do que os eventuais benefícios advindos da ocupação econômica. Quanto ao efeito positivo, a geração de emprego por esses setores que estão se instalando na região Norte é um deles. Mas é importante frisar que, em geral, o agronegócio moderno, por ser extremamente mecanizado, gera muito menos empregos do que a agricultura tradicional já gerou em outras épocas da história. A alternativa (A) está correta. A ocupação econômica da Amazônia não acarretou redistribuição da propriedade fundiária nem a renovação das fontes de energia. Quanto à modernização das ferrovias, ela tem ocorrido de maneira muito lenta e ineficaz. Em se tratando dos aspectos negativos das alternativas (B), (C) e (D), eles existem e são decorrentes do desmatamento, abordado na letra (A). Ressalta-se, contudo, que o desmatamento em si é o maior problema da região amazônica.