Leia o texto abaixo sobre a Dengue:
ATENÇÃO:
Devido às altas temperaturas dessa época do ano, o ciclo do mosquito
– que em temperaturas amenas demora 30 dias – pode ser reduzido
para 12 dias. Isso significa um aumento direto na população do vetor.
A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti infectado. A picada do pernilongo acontece pelas fêmeas, que precisam de sangue para
produzir ovos. O mosquito deposita os ovos em locais de água limpa
parada, principalmente em zonas urbanas. Os sintomas mais comuns
da doença são febre alta com dor de cabeça, dor atrás dos olhos, no
corpo e nas juntas.
Atualmente, um dos métodos de prevenção é o controle da proliferação do transmissor através de cuidados básicos para evitar potenciais
criadouros do mosquito.
(http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/
atualidades/brasil-tem-novo-surto-de-dengue-sp-concentra-a-maioria-dos-casos-
-brasil-tem-novo-surto-de-dengue-sp-concentra-a-maioria-dos-casos.htm)
Além das altas temperaturas, podemos afirmar que, no Estado de São Paulo e principalmente na capital, o surto de dengue foi agravado devido:
Gabarito comentado
Resposta correta: A
Tema central: compreensão dos fatores ambientais que favorecem surtos de dengue — especialmente como a crise hídrica leva ao aumento de criadouros do Aedes aegypti em áreas urbanas.
Resumo teórico: Aedes aegypti deposita ovos em água limpa e parada, comuns em recipientes domésticos (pneus, caixas d’água, vasos). Em regiões com racionamento, as pessoas armazenam água sem vedação, gerando ambientes propícios para oviposição. Além disso, temperaturas mais altas aceleram o ciclo de vida do mosquito, aumentando a população vetorial (Ministério da Saúde; OMS).
Justificativa da alternativa A: Durante a crise hídrica há maior prática de reserva domiciliar de água. Se esses reservatórios não estiverem protegidos (tampados, tratados), tornam-se criadouros ideais para Aedes aegypti, explicando o aumento de casos na capital paulista. Fontes: Ministério da Saúde — Boletins e manuais de vigilância entomológica; OMS — estratégias de controle vetorial.
Análise das demais alternativas:
B — errado: Aedes prefere recipientes pequenos com água limpa e parada em áreas urbanas; leitos de rios secos e lagos não são locais típicos de oviposição do espécie.
C — errado: Predadores naturais têm papel limitado no controle urbano do Aedes; além disso, anfíbios não são os principais predadores em ambientes domiciliares e a afirmação sobre morte por desidratação é improvável.
D — errado: Aedes aegypti é sinantrópico (adaptado a ambientes humanos) e sua presença nas cidades não depende do desmatamento da Mata Atlântica como habitat natural.
E — errado: O “fumacê” (adulticida) atua em adultos, não em ovos; a alternativa mistura conceitos e afirma incorretamente o efeito sobre ovos e reprodução.
Dica de prova: Busque palavras-chave no enunciado (crise hídrica, água parada, ambiente urbano). Relacione causa (reserva de água) com mecanismo biológico (local de oviposição do mosquito).
Referências rápidas: Ministério da Saúde (Brasil) — Vigilância e Controle do Aedes aegypti; OMS — Vector-borne diseases guidance.
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