Questão 5093f780-f7
Prova:
Disciplina:
Assunto:
SAPO-CURURU
Sapo-cururu
Da beira do rio.
Oh que sapo gordo!
Oh que sapo feio!
Sapo-cururu
Da beira do rio.
Quando o sapo coaxa,
Povoléu tem frio.
Que sapo mais danado,
Ó maninha, Ó maninha!
Sapo-cururu é o bicho
Pra comer de sobreposse.
Sapo-cururu
Da barriga inchada.
Vôte! Brinca com ele...
Sapo cururu é senador da República.
BANDEIRA, Manuel. Estrela da Vida Inteira. 20ª edição. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 1993.
No texto de Bandeira está explícito o
procedimento de intertextualidade caracterizado pelo
diálogo que um texto estabelece com outro, o que faz
desse poema:
SAPO-CURURU
Sapo-cururu
Da beira do rio.
Oh que sapo gordo!
Oh que sapo feio!
Sapo-cururu
Da beira do rio.
Quando o sapo coaxa,
Povoléu tem frio.
Que sapo mais danado,
Ó maninha, Ó maninha!
Sapo-cururu é o bicho
Pra comer de sobreposse.
Sapo-cururu
Da barriga inchada.
Vôte! Brinca com ele...
Sapo cururu é senador da República.
BANDEIRA, Manuel. Estrela da Vida Inteira. 20ª edição. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 1993.
No texto de Bandeira está explícito o
procedimento de intertextualidade caracterizado pelo
diálogo que um texto estabelece com outro, o que faz
desse poema:
A
uma paródia da cantiga popular “sapo cururu”,
em que elementos da canção são mantidos e
outros acrescentados com o intuito de satirizar
um senador da República.
B
uma paráfrase, pois, embora haja
modificações, os sentidos do texto fonte são
mantidos, o sapo cururu não é personificado.
C
um hino popular em que se observa que o
termo “vôte” não é restrito ao falar cuiabano,
pois o autor do texto era um nordestino que
vivia em São Paulo e compôs esse poema nas
primeiras décadas do século XX.
D
um plágio, pois o autor faz cópia de um texto já
existente e isso não é aconselhável.
E
uma apropriação indevida de texto alheio,
procedimento comum entre os escritores
modernistas.