O caramujo gigante africano Achatina fulica (Bowdich,
1822), é considerado uma das cem piores espécies
invasoras do planeta, pois representa uma ameaça à
saúde pública, aos ambientes naturais e à agricultura
em diferentes países. No Brasil, o caramujo africano
foi introduzido clandestinamente no fim da década de
1980, em uma feira agropecuária em Curitiba, com o
objetivo de ser comercializado como escargot. Nessa
ocasião, os caramujos eram vendidos como matrizes
para potenciais criadores com a promessa de retorno
financeiro rápido e seguro. Aos interessados era
ensinada a forma de manutenção em cativeiro.
Posteriormente, a iniciativa se repetiu em diversos
municípios brasileiros, nos quais eram vendidos kits
contendo matrizes e caixas apropriadas para iniciar a
criação. As características de A. fulica, como porte
avantajado, plasticidade adaptativa, elevada prolificidade
e resistência a variáveis bióticas e abióticas
tornaram vantajosa sua criação comercial em relação
aos “escargots verdadeiros”, às espécies do gênero
Helix. Entretanto, esses atributos foram os mesmos
que potencializaram o seu perfil como uma agressiva
espécie invasora.
Fonte: FISCHER, M.L.; COSTA, L.C.M. O caramujo gigante
africano Achatina fulica no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2010.
A presença da espécie Acathina fulica tem se
mostrado desastrosa especialmente para as espécies
nativas, uma vez que esse caramujo:
O caramujo gigante africano Achatina fulica (Bowdich, 1822), é considerado uma das cem piores espécies invasoras do planeta, pois representa uma ameaça à saúde pública, aos ambientes naturais e à agricultura em diferentes países. No Brasil, o caramujo africano foi introduzido clandestinamente no fim da década de 1980, em uma feira agropecuária em Curitiba, com o objetivo de ser comercializado como escargot. Nessa ocasião, os caramujos eram vendidos como matrizes para potenciais criadores com a promessa de retorno financeiro rápido e seguro. Aos interessados era ensinada a forma de manutenção em cativeiro. Posteriormente, a iniciativa se repetiu em diversos municípios brasileiros, nos quais eram vendidos kits contendo matrizes e caixas apropriadas para iniciar a criação. As características de A. fulica, como porte avantajado, plasticidade adaptativa, elevada prolificidade e resistência a variáveis bióticas e abióticas tornaram vantajosa sua criação comercial em relação aos “escargots verdadeiros”, às espécies do gênero Helix. Entretanto, esses atributos foram os mesmos que potencializaram o seu perfil como uma agressiva espécie invasora.
Fonte: FISCHER, M.L.; COSTA, L.C.M. O caramujo gigante africano Achatina fulica no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2010.
A presença da espécie Acathina fulica tem se
mostrado desastrosa especialmente para as espécies
nativas, uma vez que esse caramujo: