Tratando-se do processo de desertificação, as
afirmações abaixo são verdadeiras, EXCETO.
Gabarito comentado
Alternativa correta: C
Tema central: desertificação — conceito, áreas afetadas no Brasil (semiárido/caatinga), componentes da degradação ambiental e impactos socioeconômicos. É tema recorrente em provas de geografia ambiental e políticas públicas.
Resumo teórico: A desertificação é definida pela Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação (UNCCD, 1994) como a degradação das terras em zonas áridas, semiáridas e subúmidas secas, causada por fatores climáticos e atividades humanas. A degradação envolve perda de fertilidade do solo, redução de recursos hídricos e declínio da biodiversidade, afetando diretamente a produção agrícola e as condições de vida das populações locais (fontes: UNCCD; Embrapa; MMA).
Por que a alternativa C é a correta (EXCETO)?
A alternativa C afirma que a degradação “não implica em perda de qualidade de vida da população afetada”. Isso é falso. Na prática, a desertificação reduz produtividade agrícola, diminui disponibilidade de água, aumenta insegurança alimentar, pressiona migrações e empobrece comunidades rurais — ou seja, acarreta perda de qualidade de vida. Portanto, por ser a única afirmação incorreta, é a opção EXCETO.
Análise das demais alternativas:
A: Correta — reproduz a definição da UNCCD (1994): desertificação em zonas áridas, semiáridas e subúmidas secas, por variações climáticas e ações humanas.
B: Correta — no Brasil, o conceito aplicado consensualmente foca o semiárido, associado principalmente ao bioma da Caatinga; políticas nacionais direcionam ações para essa região.
D: Correta — o semiárido brasileiro é geoambientalmente diverso; a escassez hídrica atinge diretamente atividades do setor primário (agricultura, pecuária), afetando renda e subsistência.
Dica de interpretação para provas: procure palavras que contrariem evidências empíricas (ex.: “não implica”) — geralmente sinalizam alternativa falsa. Relacione definições oficiais (UNCCD) com impactos socioeconômicos locais. Elimine alternativas que conflitam com conhecimentos básicos sobre recursos hídricos e segurança alimentar.
Fontes sugeridas: Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação (1994); Embrapa — publicações sobre semiárido e Caatinga; Ministério do Meio Ambiente (PNCD).
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