Diversas substâncias tóxicas lançadas no meio ambiente, como o mercúrio e inseticidas, concentram-se em níveis tróficos superiores nas cadeias alimentares, podendo atingir o homem.

Alternativa correta: C — Certo

Tema central: trata-se de biomagnificação/bioacumulação de poluentes persistentes (ex.: mercúrio, pesticidas organoclorados). Esses compostos, por serem persistentes e lipossolúveis, acumulam-se nos organismos e aumentam de concentração à medida que se sobe na cadeia/teia alimentar, podendo atingir o homem como consumidor topo de cadeia.

Resumo teórico claro: Bioacumulação = acúmulo de um contaminante no interior de um organismo ao longo do tempo. Biomagnificação = aumento da concentração do mesmo contaminante entre níveis tróficos sucessivos (produtores → herbívoros → carnívoros). Mecanismo essencial: substâncias persistentes, lipofílicas e de lenta excreção (ex.: metilmercúrio, DDT) passam dos alimentos para os predadores; cada transferência tende a concentrá-las mais.

Exemplos práticos: metilmercúrio em peixes grandes (atum, tubarão) — risco para consumidores humanos; DDT e outros organoclorados causaram biomagnificação e problemas em aves (afinamento de cascas).

Justificativa da resposta: A afirmativa descreve precisamente o processo: substâncias tóxicas lançadas no ambiente (mercúrio, inseticidas) concentram-se em níveis tróficos superiores e podem atingir o homem. Isso é apoiado por avaliações científicas e agências como a UNEP (Global Mercury Assessment) e a WHO (avaliação de risco do metilmercúrio), além de documentos da EPA sobre bioaccumulation/biomagnification.

Dica para concursos: ao ver termos como “concentram-se em níveis tróficos superiores”, identifique “biomagnificação” — resposta provável: verdadeiro.

Fontes/leituras recomendadas: UNEP Global Mercury Assessment; WHO — Methylmercury and Public Health; EPA — Bioaccumulation and Biomagnification.

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