O processo de ocupação e dilapidação da Amazônia brasileira teve seu processo mais intenso nos anos de 1970, sob o regime militar. Com as políticas destinadas à região amazônica, o governo brasileiro pretendia:
I - garantir a segurança nacional: no plano externo através da proteção das fronteiras e, no plano interno, no combate ao surgimento dos focos de guerrilha;
II - solucionar as tensões sociais pela posse da terra no Nordeste com o projeto de colonização que tinha como slogan direcionar a migração dos “homens sem terra do Nordeste para as terras sem homens da Amazônia”;
III - combater a destruição da selva amazônica e desenvolver políticas sustentáveis que garantissem o bem-estar dos povos da floresta e a preservação cultural das nações indígenas;
IV - aproveitar economicamente os recursos da Amazônia integrando a região ao mercado nacional e à economia mundial, daí a preocupação com a construção de grandes rodovias (como foi o caso da Transamazônica) e da montagem de infra-estruturas (como no caso do Projeto Carajás).
Estão corretas apenas as proposições:
I - garantir a segurança nacional: no plano externo através da proteção das fronteiras e, no plano interno, no combate ao surgimento dos focos de guerrilha;
II - solucionar as tensões sociais pela posse da terra no Nordeste com o projeto de colonização que tinha como slogan direcionar a migração dos “homens sem terra do Nordeste para as terras sem homens da Amazônia”;
III - combater a destruição da selva amazônica e desenvolver políticas sustentáveis que garantissem o bem-estar dos povos da floresta e a preservação cultural das nações indígenas;
IV - aproveitar economicamente os recursos da Amazônia integrando a região ao mercado nacional e à economia mundial, daí a preocupação com a construção de grandes rodovias (como foi o caso da Transamazônica) e da montagem de infra-estruturas (como no caso do Projeto Carajás).
Estão corretas apenas as proposições:
Gabarito comentado
Resposta correta: Alternativa D — I, II e IV
Tema central: políticas de ocupação da Amazônia na ditadura militar (década de 1970): objetivos estratégicos, sociais e econômicos do Estado brasileiro na região.
Resumo teórico: o regime militar (1964‑1985) promoveu a integração da Amazônia ao projeto nacional por razões de segurança (fronteiras e controle interno), desenvolvimento econômico (infraestrutura, rodovias, mineração, agronegócio) e políticas de colonização. Instrumentos importantes: SUDAM (Lei nº 5.173/1966), a Transamazônica (BR‑230) e o Projeto Carajás — todos voltados à ocupação e exploração dos recursos, não à preservação ambiental ou à proteção cultural indígena.
Fontes úteis: Lei nº 5.173/1966 (criação da SUDAM); estudos sobre a Transamazônica (BR‑230, década de 1970) e o Projeto Carajás; literatura acadêmica sobre ocupação amazônica (ex.: Milton Santos, estudos sobre regionalização e integração).
Por que I, II e IV estão corretas?
I — A preocupação com segurança nacional era explicitamente declarada: proteção de fronteiras e combate a focos de oposição interna foram justificativas para a presença militar e obras estratégicas.
II — A ideia de colonizar a Amazônia com migrantes nordestinos (“homens sem terra → terras sem homens”) foi parte das políticas de colonização e assentamento, buscando reduzir tensões sociais no Nordeste e povoar a região.
IV — A ênfase econômica é evidente nas grandes obras (Transamazônica, projetos minerais como Carajás) visando integrar a região ao mercado nacional e internacional.
Por que III é incorreta? — A ditadura não teve como objetivo central "combater a destruição da selva" nem promover políticas sustentáveis com prioridade ao bem‑estar indígena; ao contrário, prevaleceram projetos de exploração e assimilação, frequentemente em prejuízo ambiental e cultural.
Dica de prova: procure palavras‑chave históricas: “segurança nacional”, “Transamazônica”, “colonização” indicam objetivos políticos e econômicos; termos como “sustentabilidade” e “preservação cultural” são anacrônicos para as políticas predominantes dos anos 1970 e costumam ser armadilhas nas alternativas.
Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!






